18 abril 2013

Cap 27 - And yes, I will always come back just for you





"Oh menino, você viu a minha cabeça?
Eu perdi a minha mente então eu esqueci e
Oh menino, você viu o meu coração?
Ele está batendo tão alto,
Eu estou caindo aos pedaços e

Só você pode me trazer de volta à vida
Só você pode me deixar no certo
Diga-me quando eu poderei respirar de novo" Only you 

Barbara P.O.V

As luzes do sol atravessavam as cortinas e batiam no meu rosto, estava com uma dor de cabeça insuportável, o que só mostrava o que eu bebi demais noite passada, por mais que eu tenha bebido mais que eu conseguisse suportar, por mais que a dor seja muita, o que havia acontecido noite passada fazia com que a ressaca e a luz do sol no meu rosto não fossem nada.
Sorri com os olhos ainda fechados, os abri lentamente enquanto me virava para abraçar o Justin.
Quando percebi que ele não estava lá e que no lugar dele estavam as cobertas.
Levantei e vesti a blusa dos yankees que estava no chão, prendi meu cabelo e desci as escadas animada, ele devia estar lá sentado comendo o cereal favorito, só de cueca.Sorri imaginando a cena, passei pela a sala saltitante e vi o tabuleiro de xadrez completamente destruído, eu não me importei, só continuei meu caminho até a cozinha sorridente, sabia que quando entrasse pela a porta da cozinha com aquele sorriso o Justin iria sorrir também, sabia que esse era o meu melhor sorriso, o sorriso que eu só dava por causa dele, o sorriso que ele tanto ama e depois de ontem a noite, é impossível não sorrir também...
Cheguei na cozinha sorrindo e pulando, mas logo percebi que ele não estava lá, dei de cara com a cozinha vazia e achei estranho, ele não estava lá e a única coisa que eu via era a caixa de Crunch, o cereal que ele comia todos os dias, a caixa tinha um papel colado com uma fita, me aproximei da caixa lentamente, como se eu já soubesse que aquilo era a carta da minha eminente morte.
Peguei o papel e comecei a ler em voz alta...
"Bom dia minha princesa, você já deve estar acordada, mas que falta de logica minha, se você esta lendo é tao obvio que o seu corpo perfeito já despertou...
Eu achei ontem inesquecível, foi simples mente a melhor noite de toda a minha vida, muitos dizem que a primeira vez é melhor que tudo, mas isso é mentira, porque estar com você ontem e fazer todas aquelas loucuras foi incrível e eu nunca vou esquecer de ontem, para mim sempre vai ser ontem, sempre irei sentir seus toques que me dão arrepios...
Não tenho ideia de como escrever essa merda, acho que eu vou começar pedindo perdão... Me perdoa por não ter te acordado com aquele abraço esmagador, me perdoa por não ter dado o seu beijo de bom dia, me perdoa por não ter feito um cafe da manha decente, a única coisa que sei fazer é cereal, me perdoa por ter mentido, me perdoa por não ter feito o meu melhor, por não ter sido o melhor para você e me perdoa principalmente por te amar como um louco...
Eu te amo e eu posso te garantir que isso não é o fim, eu estou te dando a chance de um novo começo, um bem melhor...
E não, eu nunca vou te esquecer, nem te trocar por ninguém, por que, meu amor, ninguém nunca vai me fazer sentir a metade do que você faz.
Ta vendo esse anel no seu dedo? Ele representa meu coração, o meu coração que se tornou seu para todo sempre.
Eu te amo mais que a minha vida e nunca se permita pensar o contrario.
                                                    Do SEU infinito idiota.
                                                                                     Justin."

Amacei aquela palhaçada e joguei no chão com raiva, com força.
-Parabéns pelo espetáculo, a idiota aqui quase acreditou - sorri tentando esconder as lagrimas.
Ele tinha me deixado e eu não ia ser a vitima ou com o coração partido, não mesmo. Eu não me deixaria chorar na frente de ninguém.
Subi as escadas respirando fundo e esperando as lagrimas descerem, mas as malditas não saiam e a dor só aumentava cada vez que eu respirava.
Eu costumava pensar que as lagrimas de algum jeito aliviavam um pouco a dor que eu costumava sentir, que elas me ajudavam, desde pequena elas tem sido as minhas melhores amigas, que estavam comigo sempre em algum lugar dentro de mim, me ajudando a aliviar a dor, e agora, justo agora minhas melhores amigas também estavam me abandonando.
Para mim era mais fácil chorar, era um filosofia que eu tenho de sempre pensar que pequenas partículas de dor iriam embora a cada 100 lagrimas que eu derramava, era mais fácil chorar e depois fingir, do fingir e nunca chorar.
Tomei um banho demorado, na verdade eu só deixei a água cair enquanto eu ficava de olhos fechados lembrando de todos os nossos momentos juntos, ficava ali, me abraçando forte, esperando minhas melhores amigas chegarem e tentando jogar a dor embora junto com a água que escorria pelo o meu copo, tentando imaginar isso somente como um pesadelo horrível e que logo, logo o Justin iria me acordar com beijos me perguntando se tive uma boa noite e quebrando o clima de amor que ele próprio havia criado.
Abri os olhos e eu não sei o por que fiquei procurando o protagonista do grande e miseravel espetaculo da minha vida feliz, ou da minha vida que costumava ser feliz, tentei ouvir qualquer barulho do quarto ou ate da casa que indicassem que ele havia voltado, se arrependido ou so tinha ido comprar algo para comer e que me abraçaria dizendo que tudo estava bem, olharia para mim com aquele sorriso que eu tanto amo e tanto desejo nesse momento.
Desesti de procurar algum ruido na casa e levantei a mão para pegar a toalha, mas ela nao estava lá, para pega-la para mim e logo em seguida olhar para o meu corpo, com a cara de bobo que ele tem...
-É Barbara, você vai ter que se virar com tudo agora, até com a toalha que ele costumava pegar para você - respirei fundo e sai do box meio irritada - QUE DROGA DE VIDA!! - gritei.
Sai do banhieor irritada e molhada peguei a toalha e me enxuguei ali mesmo, coloquei minha roupa para ir para o estagio e so fiz um rabo de cavalo que mais parecia que eu o tinha feito antes de dormir e nao havia tocado nele desde que acordei.
Olhei para a desgraça da menina que se chamava Barbara no espelho, a que costumava ser feliz e se olhar naquele espelho com orgulho de ter se apaixonado por Justin Drew Bieber... Mas que merda eu estou falando? eu tenho orgulho disso, ele que fez tudo errado, ele que acabou com tudo e aproveitou para completar com a minha desgraça levar meu coração e minha sanidade junto.
Suspirei e fui em direção ao sapateiro. Quando abri a gaveta me deparei com um tênis dele, todo sujo de terra, ele era de veludo preto, me lembrei so estrago que a gente fez nele, quando aconteceu, foi no dia que a gente foi tomar banho de cachoeira e o idiota em vez de ir de chinelo foi de tênis, por que a dor me consumisse por lembrar desses momentos, a cada segundo que se passa, são exatamente esses momentos que me fazem sorrir por um pequeno tempo.
Me deitei no chão encolhida, olhando para as roupas da noite passada jogadas no chão do quarto, fechei os olhos e me lembrei de cada toque, cada sorriso, cada coisa que fizemos, principalmente noite passada, eu pensei que o álcool iria me fazer esquecer de tudo o que aconteceu, mas ele so me fazia lembrar mais, parecia que as lembranças queriam me condenar, que a vida fazia questão de fazer com que eu me lembre de tudo para que doesse ainda mais ou talvez isso tudo so fosse um sinal de que ainda nao acabou...
Era esquisito mas eu estava encolhida no chão, abraçada com a minha propria mão, com a mão que o anel estava, como ele disse é o coração dele, eu estava com o coração dele nas minhas mãos, mesmo com raiva aquele anel era tudo o que me restou dele, mesmo com raiva dele eu ainda o amava mais do que tudo e eu posso tentar negar mas a esperança de que algum dia ele volte é forte e eu sei que sempre será...
-Eu ainda te amo meu amor - apertei meus olhos forte, esperando as lagrimas descerem novamente, mas eu so esperava por elas, por que a verdade é que ate as minhas melhores amigas de infancia haviam me abandonado sozinha em uma casa escura e cheia de lembranças.
Me levantei do chão tetando demonstrar força para a unica pessoa que estava ali... Eu mesma.
Machucava muito o simples fato de nenhuma lagrima se quer haver descido sobre o meu rosto gelido, era doloroso, mas demonstrava para mim mesma que eu era forte e me fazia pensar que talvez demorasse um pouco para a ficha cair, mas chorar nunca provaria que eu havia me conformado ou até que a ficha havia caido, só ia mostrar que iria fazer parte da minha nova rotina infeliz de sorrir, fingir, pensar, lembrar, se torturar e por fim chorar.
Depois de todo essse drama eu me toquei que hoje nao tinha estagio ja que era sabado e isso so conseguia piorar mais as coisas pois eu nao teria absolutamente nada com que eu possa me destrair, eu nao tinha nada para manter o foco, eu nao suportaria ficar naquela casa...
Eu não tinha para aonde ir ou com quem conversar, eu era uma menina solitaria com o coração partido, não eu nao sou isso, nao sou mesmo.
Me perguntava qual desculpa a Amber tinha dado para a mçae dela ou onde eles estariam uma hora dessas...
peguei algumas das minhas roupas e coloquei dentro de uma mochila do Justin que estava jogada na cadeira da escrivaninha.Fui para o quintal ver se tinha mais alguma coisa que era minha quando de repente eu tropecei em alguma coisa. Olhei para o chão e eram as minhas botas que a Amber tinha pegado emprestado para viajar.
-Obrigada por me devolver, amiga - resmunguei enquanto pegava as botas e jogava na mochila.
Até a minha melhor amiga, quase minha irmã tinha me deixado, aquilo era deprimente, quase pior do que ser abandonada pelo o homem da minha vida e ser enganada, quase como ser abandonada pelas as minhas melhores amigas lagrimas.
-Dane-se, a vida não acabou - tentei mentir para mim mesma, mas a verdade era que a vida de fato havia acabado, tudo que eu tinha eram eles dois e ambos haviam me deixado...
Voltei para dentro da casa e procurei as chaves do meu carro, elas estavam na estante junto com a foto que eu e justin tinhamos tirado, parecia tao melancolico agora, peguei o posta retrato e joguei no chão com todo a minha força.
Comecei a rir de tudo aquilo, do porta retrato no chão quebrado, da carta amassada no chão e principalmente da linda e comica historia que eu tinha vivenciado, estava rindo daquilo tudo tentando parecer forte para mim mesma, mas na intensidade que eu ria as lagrimas, rolavam no meu rosto, desmanchando toda aquela força que eu aparentava ter. Eu não era forte.
Olhei para o espelho ao meu lado, sem parar de chorar e fiquei me olhando, olhando as lagrimas jorrarem sobre o meu rosto e tentando mostrar a força que eu tanto jurava ter.
A verdade é que a vida de fato havia acabado, eu nao era forte e talvez nem aparentasse ser, eu seria o ser humano mais triste do seculo, mas eu tenho a certeza que algum dia, quando eu for para o ceu, vou ganhar um premio de ser humano que mais soube fingir na frente de todo mundo em meio ao desespero de tristeza que eu tenho certeza que sempre estariam ali, em completo conflito...

Justin P.O.V

Estavamos á uns 1.000 km/h da California, da minha querida Barbara, estavamos a exatamente 1.000 km do meu coração e minha alma que estavam com a minha Barbara...
Eram 11:00 AM, ela deveria ter acordado a essa altuma do campeonato, ja teria lido a doloroso carta que eu covardemente havia escrito com lagrimas nos olhos... Só de pensar na hipotese que eu a magoei eu ja me sinto um homem incapaz, um completo idiota, meu coração estava apertado enquanto eu olhava para a estrada, olhava para as arvores em volta, o céu estava azul hoje, azul como os olhos da unica mulher da minha vida...
Chaz e a Amber estavam felizes no banco traseiro do carro, riam sem preocupação, falavam da vida deles com uma felicidade que talvez fosse me contagiar, falavam de um futuro distante que eles teriam com o bebê, falavam da familia que eles iam ter que ter varias responsabilidades, eu estou feliz pelo o Chaz, é tudo o que ele merece, ser feliz...
Chorava aos poucos segurando o volante forte, chorava tentando disfarçar a minha dor, tentava fazer com que eles nao ouvissem, eu nao queria acabar com a felicidade deles, eles merecem isso.
Mas que merda, eu quero eles felizes, mas seria mil vezes melhor se eles resolvesse dormir e me deixar soltar as lagrimas com mais intensidade, parecia que o assunto nunca acabava, que o sono nunca vinha para eles, eu mereço isso, eu mereço chorar um pouco porra, mas que merda, nao da para a familia feliz ai atras dormir um pouco para o forever alone chorar um pouco?
-Cara vc nao ta cansado não? - Chaz se aproximou do banco da frente e tocou meu ombro.
-Ta tudo bem, vc ta cansado, pode ir dormir, to bem aqui - olhei para ele rapido e levantei a sombrancelha - ta tudo bem - suspirei e disse para mim mesmo.
Ele bateu no meu ombro e eu dei um leve sorriso falso.Olhei para tras novamente e vi eles se aconchegarem no banco de tras, suspirei e sem ao menos ter certeza que eles haviam dormido, me permiti deixar as lagrimas cairem aos poucos.
Coloquei os fones de ouvido e coloquei para tocar a pasta que tinha nomeado de Barabara, lá estavam todas as nossas musicas, que iriam me fazer lembrar de tudo, a pasta tinha uma foto dela, aquela primeira foto que tiramos no nosso segundo "encontro" na tal festa.
Ela fez uma pose bonita, com aquele sorriso encantador e eu sai olhando para ela que nem um bobão, olhei para a foto sem tirar os olhos da estrada, sorri, sorri de verdade dessa vez, era bom lembrar de tudo, machucava um pouco, mas era bom lembrar, era bom lembrar por que sempre será uma lembrança, uma coisa com que eu posso me agarrar para sempre lutar para voltar, para voltar para os braços dela, para a segurança da Barbara, minha grande princesa.
Comecei a cantar as musicas alto, sem me importar com nada ou com ninguem, era somente eu e a musica, eu e a minha lembrança da mulher da minha vida, as lagrimas caiam, os sorrisos surgiam, as musicas se repetiam e as lembranças rolavam pela a minha mente como se fosse um filme, o meu filme predileto...
            {...}
Leia a parte que ele canta ouvindo esta musica 
Se passaram horas eu eu continuava ouvindo a mesma pasta, batucando o volante, cantando alto e sorrindo como se ela estivesse lá.
-Você se lembra dessa música? - gargalhei comigo mesmo - amor você nao aguentava mais ouvi-la na radio, foi quando a gente estava indo para a praia, o nosso refugio - sorri - mas é claro que você lembra, abatida dela é inesquecivel - sorri para o nada ainda dirigindo e comecei a cantar um trecho - Oh baby, I be stuck to you, like glue baby, wanna spend it all on you baby, my room is the G Spot, call me Mr. Flintstone, I can make your bedrock, I-I-I-I can make yout bedrock I-I-I-I can make yout bedrock girl - continuaeiu cantando 
Estava rindo sozinho, conversando com uma lembrança que fiz em minha cabeça da Barbara, sentada exatamente ali no meu lado, cantando alto comigo e rindo de mim.
Senti alguem tocando no meu ombro e levei um susto, sai do meu mundo e olhei assustado para tras com as mãos firmes no volante.
-Justin vc ta bem? - a Amber olhou para mim assustada
-Eu to otimo Amber, nao se preocupe - sorri percebendo que tudo aquilo nao passou de um delirio de momento meu.
-Desculpa - ela deitou no peitoral do Chaz novamente e sorriu fraco para mim.
-Ta tudo bem - eu parecia uma criança, que acaba de levar uma bronca da mãe so porque estava gritando demais enquanto brincava em seu mundo secreto.
Voltei meu foco para o volante, chorei tentando nao fazer nenhum barulho que me denunciasse.
Bati no volante com força, mas que merda, eu estava ficando doido, eu nao quero fingir, imaginar um mundo no qual a Barbara estar, eu quero estar do lado dela, abraça-la e protêge-la, fazer ela sorrir e falar as coisas mais idiotas do mundo so para ver o sorriso do meu anjo, eu quero falar coisas romanticas para ela para no final ela dizer que me ama e eu todo sem graça dizer o mesmo, aumentei o volume do meu iPod e fiquei concentrado na estrada, eu nao podia voltar atras, nao agora...
Depois de uns 200 km, os dois estavam dormindo de novo e eu com raiva de mim mesmo com os olhos na estrada vazia e entediante, diminui a velocidade e encostei minha cabeça no banco.
-Você é doido Justin, completamente doido - suspirei.
Ouvi um barulho, ainda estava longe, mas ainda assim me era um barulho familiar, meu coração começou a bater forte demosntrando medo, era esse barulho, o berulho que eu tinha tanto medo aos 17 anos, o barulho que eu tinha aprendido a conviver sem medo, mas nao agora, tudo podia acontecer menos estar acontecendo o que eu mais temia... a policia.
Olhei para tras em desespero e comecei a bater na perna do Chaz diminuindo ainda mais a velocidade.
-Chaz seu filho da mãe acorda - bati com mais força e ele levantou sonolento - ACORDA!!! a policia cara, a policia - respirei ofegante.
Na hora que eu pronunciei esse nome o Chaz levantou em um pulo, a Amber estava assustada e olhava para o Chaz para saber o que a gente ia fazer afinal.
-Aonde Bieber? - ele disse tentando enchergar longe.
-Não da para ver - olhei para frente e parei o corro atras de outro na imensa fila - eu acho que você sabe exatamente o que essa fila significa - disse em desespero
- Sei, sei, o que a gente faz? um atalho? - ele disse me olhando atentamente, era evidente que ele estava mais desesperado que eu.
Eu nao sabia o que fazer, nao faço a menor ideia de como reagir, a policia nunca me pegou e a minha cabeça funcionava para me manter o mais longe possivel dela, eu nunca tinha passado por isso, sei que parece ate ironico um traficante de droga nunca nem ter chegado perto da policia sabendo que tudo estava ferrado, mas eu sempre me sonsiderei muito esperto, os meus encontros eram os mais discretos, minha droga sempre foi despejada muito antes deles suspeitarem que o meu dinheiro todo dependia dela, eu estava encurralado, pela primeira vez na vida nao tinha um plano bolado, pela peimeira vez eu estava pensando na hipotese de somente deixar, ir preso, meu unico plano era esse, ser preso, voltar para os EUA e talvez até ver a Barbara de novo.
Barbara era somente nisso que eu conseguia pensar durante todo esse tempo, qualquer pensamento meu estava aprisionado ao nome dela, à ela, ao rosto angelical dela, aos olhos que me faziam delirar, ao toque dela, qualquer coisa que eu pensasse ela estava envolvida, eu nao devia ter a deixado, nao devia mesmo...
-Justin por favor pensa em alguma coisa- Chaz gritou me tirando dos meus pensamentos.
-Calma, eu to tentando - disse olhando para o nada.
-Se você nao percebeu a fila ta andando, a gente nao tem muito tempo - ele disse impaciente.
-Chaz - Amber disse fazendo com que ele olhasse para ela.
-Amber agora não - ele voltou a olhar para mim esperando uma resposta
-Chaz eu to passando mau - ela disse abrindo a janela com a mão na barriga - minha barriga ta doendo, eu to tremendo, Chaz faz alguma coisa - ela vomitou e eu virei o rosto para que eu nao a acompanhasse.
-Ai meu Deus, nao, que merda - ele começou a mexer nas costas dela - Justim pega agua para ela dentro da mochila - ele mandou - anda logo -ele gritou - respira, calma, a gente vai sair daqui, calma amor.
Peguei a garrafa d'agua e dei para ele, ele abriu e derramou metade dela nele, ignorou a agua e so deu para ela.
A Amber estava vomitando muito e o Chaz estava sem reação, eu estava sem reação, eu simplesmente nao sabia o que fazer.
-Justin - ele me olhou triste -calma amor, calma - ele tentou transmitir calma para ela, mas o tanto que ele estava nervoso era quase que impossivel fazer isso.
Aquela cena ja estava me dando nos nervos, o Chaz implorava para que eu pensasse em alguma coisa, mas ele nao fazia nada, ele nao dava uma opnião se quer, eu tinha que fazer tudo, inclusive tinha horas que eu pensava que ele tambem queria que eu virasse medico e descobrisse de uma hora para outra o que diabos a Amber tem, ele nao fazia nada, so estava ali cuidando da familia feliz dele, isso me deixava com raiva, fui eu que deixei tudo para tras, ele estava com a Amber e ainda reclamava pq a namorada gravida dele estava vomitando o que é completamente normal.
-Cala a boca Chaz, mas que coisa, vc ta tratando ela como se toda vez que ela vomitasse tivesse alguma possibilidade do bebê sair junto com o vômito - falei irônico e olhei para frente.
-Será, Justin, ai minha nossa - ele disse ainda mais desesperado
-Ah por favor Chaz eu pensei que vc era esperto - revirei os olhos e olhei para tras, nao tinha ninguem atras da gente.
-Justin me ajuda - ele tocou no meu ombro
Ignorei ele e dei play na pasta da Barbara novamente, coloquei no maximo e isso fez com que eu esquecesse que a familia feliz estava em crise la atras, resolvi ser frio com a situação toda, é o unico jeito de eu pensar em alguma coisa logica.
Continuei olhando para tras, pensando no que fazer, olhei para frente e estava quase dando para ver as viaturas la na frente, olhei para as horas e o plano de fundo era a Barbara fazendo careta , sorri imediatamente e finalmente consegui pensar em alguma coisa.
-Familia feliz, coloca o sinto, a gente vai voltar para a California - sorri irônico
Voltar para a California podia nao ser a melhor ideia do mundo, eu estava correndo muito perigo, mas era a unica opção que eu tinha em minha cabeça, eu nao podia deixar a Barbara sozinha, isso tudo foi muito mal elaborado, a gente tinha que pensar em tudo, quando eu estiver com ela nos meus braços eu elaboro uma coisa mais inteligente, eu sei que eu terei que voltar para o Canadá de qualquer jeito, isso eu nao tenho escolha, mas se fosse para volltar, seria com ela ao meu lado, vendo o sorriso dela, pode ser ate egoismo da  minha parte, mas desde que eu fui para a California é somente isso que eu tenho feito, isso me deixa feliz e satisfeito comigo mesmo, a Barbara é a minha vida e eu nao vou deixar ela escapar, afinal, ja estava tudo fudido mesmo, por que eu nao poderia levar ela?
Dei ré sem ouvir uma palavra que um daqueles dois estavam falando, virei o carro rapido e comecei a voltar todo o caminho, satisfeito comigo mesmo sorri, essa era de cara, a melhor escolha que eu ja fiz em toda a minha vida.
(...)
Depois de algumas horas finalmente vi o letreiro de Hollyood, eram exatamente 9:00 PM, eu me odiava por ter conseguido chegar tao longe sem ela, me odeio pelo o fato de ter conseguido dirigir com a consciência de que seria melhor para ela, talvez até tenha sido, mas para mim nao foi, a ideia de a ter deixado iria me consumir até o meu ultimo minuto, até eu me render, eu nem consigo acreditar que eu consegui sobreviver tantas horas sem o meu oxigênio, sem a minha vida, meu coração...
Sorri assim que passei pela a placa que estava escrito "bem vindo à Califórnia", sorri alto e logo senti meu coração bater mais forte, a minha felicidade era indescritivel, eu havia voltado, mesmo sabendo das consequencias, eu havia voltado para o meu amor.
Me lembrei que tinha mais pessoas dentro do carro do que eu, olhei para tras e os dois dormiam, dessa vez o Chaz que estava deitado na Amber, ele estava com a mão na barriga dela, com os olhos ainda molhados, eu nao havia visto o tamanho da preocupação dele, eu estava muito preocupado com a minha frieza, eu me odeio, toda vez que eu fico com raiva, que eu nao tenho o que eu quero eu arranjo um jeito de magoar as pessoas que eu mais amo.
Parei na frente da minha casa e logo abri a porta e sai correndo, nem vi se um dos dois tinha acordado, a unica coisa que eu quero neste momento é ver ela, abraça-la e pedir perdão, dizer que eu a amo e que eu nunca mais vou fazer isso.
Abri o portão rapido e entrei dentro da casa que estava aberta, logo quando entre na casa vi o nosso porta retrato quebrado no chão e a carta amassada jogada proxima a alguns cacos de vidro, aconteceu o que eu mais temia, ela ficou com um odio mortal de mim.
-Barbara meu amor, você ta ai? - gritei com esperança.
Subi as escadas rapido pulando todos os degraus que eu conseguia, empurrei a porta que ja estava aberta e me deparei com o quarto vazio e bagunçado, tinha uma toalha umida em cima da cama, me sentei sabendo que ela nao estava mais ali, peguei a toalha e so fiquei me lembrando da noite passada, foi incrivel, como eu fui cafageste, como eu tive coragem de fazer tudo aquilo com ela e na madrugada seguinte ir embora? eu nao presto mesmo.
Suspirei forte e desci as escadas de vagar, aonde ela pode ter ido? Ela deve estar na casa dela ou entao em algum bar, em qualquer lugar, California é muito grande, tem varias possibilidades dela estar em qualquer canto dessa cidade, se ela fosse um pouco mais previsivel eu saberia aonde ela estaria, mas ela nao é, ela sempre esta me surpreendendo, sempre esta me fazendo conhecer mais um pouquinho dela, eu vou procurar ela, aonde quer que ela esteja, eu vou acha-la.
Entrei dentro do carro e os dois ja estavam acordados, somente conversando um com o outro, eles pareciam muito cansados para ir procurar comigo.
-Eu vou ir procurar a Barbara, eu deixo vcs na casa de vcs e vou sozinho - disse olhando para eles esperando uma resposta.
-Tudo bem, eu to cansada e eu quero ver minha mãe - ela disse me olhando, parecia que ela estava com dó de mim, eu odeio isso.
Fui em direção à casa da mãe da Amber, quando chegamos lá, o Chaz levou ela no colo, ela estava dormindo e ele no minimo deve ter ficado com dó de acorda-la, ele segurava ela forte, como se ele soltasse a vida dele ia juntamente para o chão tambem, dava beijos no topo na cabeça dela a cada minuto que passava e sorria um pouco so por ela estar ali com ele.
-Quer ajuda cara? - sai de dentro do carro.
-Vc pode apertar a campainha para mim? É que ta difcicil - ele soltou um sorriso fraco e eu apertei a campainha - eu te entendo cara, eu sei que vc nao ouviu, mas desculpa por brigar com vc la no carro, eu faria a mesma coisa se fosse com esse anjo aqui - ele deu um sorriso grande - eu sei que vc vai acha-la, boa sorte.
-Obrigado - entrei dentro do carro rapido e logo dei a partida, aumentei a velocidade e sai dali.
Para aonde eu iria? Eu nao faço a menos ideia de onde procurar, na casa dela será? Vamos começar pelo o mais obvio.
Peguei meu iPhone e digitei o numero dela, chamava varias vezes, mas nada de ela atender, ela devia estar com um odio mortal de mim, mas ela pelo menos atenderia na 4a vez, ela odeia o barulho que o celular faz quando toca, estava começando a ficar preocupado, será que tinha acontecido alguma coisa? Será que ela estava em perigo? Continuei ligando para ela e ela nao atendendo mesmo assim...
Estacionei na frente da casa dela e toquei a campainha, estava impaciente, ainda com o telefone na orelha, batendo o pé, nao tinha porteiro hj e eu nao faço a menor ideia do por que.
A Mary Grace apareceu na porta da casa e abriu o portão, eu entrei quase que correndo em direção à porta, ela estava chorando, seus olhos estavam molhados e parecia que nao era de agora que ela estava chorando.
-Mary cadê a Barbara? - falei preocupado e ela so conseguiu chorar mais - Cadê ela? O que aconteceu?
-E-e-eu nao sei - ela choramingou ainda mais - pegaram o patrão e ela tambem - ela me abraçou e começou a chorar de novo.
-Como?! Aonde?! Como?! Aonde ela ta? - ela so conseguia chorar, aquilo estava me dando nos nervos, a minha princesa estava passando por dificuldades e ela so chorava, segurei os ombros dela forte e ela olhou para mim meio assustada - Vc tem que parar de chorar e me falar alguma coisa para eu ajudar, fala!! - olhei no fundo dos olhos dela e ela so balançou a cabeça em negação.
-Eu nao sei - ela suspirou e continuou me olhando.
-Como vc sabe que pegaram os dois? - tentei manter a calma, mas era impossivel, ainda mais se ela so conseguia chorar.
-Ligaram aqui e-e-e ai Justin, eu ouvi ela pedindo ajuda, a voz da minha fia, ela chorava tanto - ela pos as mãos no rosto e começou a chorar - ele falou para mim nao falar com ninguem, mas-mas eu sei que vc pode ajudar, a Barb ja falou muito de vc, vc vai ajudar ela nao vai? - ela chorava compulsivamente
Soltei ela e passei a mão no cabelo, eu nao sabia o que fazer, nao fazia a menor ideia de quem seja, aonde ela esta, quando eu penso em fazer alguma coisa eu so consigo ver um espaço em branco, sem nada, sem ideias, sem reação.
Entrei dentro da casa e logo fui para o telefone fixo, vi o ultimo numero que ligou para a casa e liguei para ele, nao sabia se eu estava fazendo a coisa certa, nao sabia se aquilo traria consequencias para ela, mas era somente isso que eu podia fazer. O número ficou chamando por um tempo e eu ja estava começando a chorar, nao tinha mais nada que eu pudesse fazer alem daquele telefonema, ninguem atendeu, eu desliguei o telefone e fiquei batendo o pé, pensando em qualquer coisa.
-Mary qual o numero do Mason? - me levantei da cadeira e fiquei olhando para ela.
-O numero ta na geladeira.
-Disquei o numero e ele atendeu no segundo toque, sera que ele ja sabia que os dois haviam sido sequestrados?
-Alô? - a voz dele estava falha
-Oi, aqui é o Justin, eu fiquei sabendo do sequestro, vc sabe de alguma coisa? - disse sem deicar ele falar.
-Eu estava procurando vc mesmo, tao me ameaçando, eu to indo la para casa dos meus pais, eu sei como reastrear - ele parecia bem orgulhoso do que acabava de falar.
-Eu ja to aqui, vem logo - desliguei o telefone e fui para a sala, fiquei andando de um lado para o outro, nervoso.
Alguma vez na sua vida vc pensou que ia ter que passar por isso Justin? Ter que se juntar com um cara que vc odeia só por que os dois tem o mesmo objetivo? Salvar a minha princesa de algum piscicopata da cidade.
O Mason chegou rapido, ele mal tinha pisado o pé na casa e ja estava conectando o celular dele e o leptop no telefone.
-Me dá o seu celular - ele estendeu a mão, ele estava suado, entreguei para ele e fiquei em pé na frente dele, batendo o pé como sempre - pronto, agora a gente vai ligar e ter esperança de que o idiota atenda.
Ligamos varias vezes para o numero, mas nunca atendia, sempre estava ocupado, mas a gente nunca desistia, sempre ligava de novo, com esperanças de que o idiota piscicopata atendesse.

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Esse é o penultimo capitulo de Criminal =]=] o final vai ser mais que sensacional, prometo =]=]
Por favor comentem se vcs leram é muito importante para mim e para eu saber e avisar quando postei o cap. eu preciso que vcs deixem o twitter de vcs, é importante, por favor, n ao esqueçam de colocar o tt, eu vou seguir a avisar quando postar.
O nome da proxima Fic é Dani California, eu e a Nicoll ja estamos escrevendo ela e vamos postar com mais frequencia possivel, mas so se vcs comentarem ok?? 
Obrigada, bjos, deixem sua opnião sobre o cap. nos comentarios.
Meu tt é @callngbieber  e o da Nicoll é @mcdlov3 qualquer coisa pode falar la com a gente.







2 comentários:

  1. perfeito demais, por favor, posta mais
    Dayane

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  2. Eu to chocada eu penssei que o justin ia chega no canada primeiro e depois persseber que ele nao pode viver sem a barbara , oque ele sempre soube , mais eu penssei que ele fosse ir atrais dela depois que chegasse em casa e no dia seguinte chegaria de madrugada na california que com sertesa ela estaria la dormindo provavelmente sonhando com justin na espedança de que ele voutaria eu to de cara com a situaçao eu nao imaginava isso, eu sei que o justom vai encontrar a barbara e a barbara vai voutar para ele mais mesmo assim eu to chocada to sem palavras de cara com o queixo caido todas as possibilidades realmente por essa eu nao esperava

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