04 maio 2013

Capitulo 28 - ULTIMO CAPITULO





"Sentado aqui, sozinho, 
Assistindo a queda da neve
Olhando atrás para os outros dias
Nós jogando bolas na neve
Eu não posso acreditar
Eu estou colocando a árvore para mim mesmo
Eu preciso de você
E ninguém mais" Justin Bieber

Leia esse capitulo ouvindo essa musica 

Barbara P.O.V
Fazia um bom tempo que estava dentro de um balcão que eu não fazia a menor ideia de onde ficava ou de como eu fui parar ali, foi tudo muito confuso, tudo muito estranho, eu estava andando na rua com o meu pai, o que já era considerado uma situação estranha e de repente eu fiquei mole e tudo ficou escuro, a ultima coisa que me lembro de ver é o meu pai, tendo uma.conversa ate que civilizada comigo.
Eu não estava confusa com tudo o que estava acontecendo, eu não sabia o que sentir, não sabia se me desesperava com a situação ou se tentava gritar, mas e se eu fosse gritar, o que eu gritaria? Eu mal sabia o que estava acontecendo, não tinha um cara com mascara me vigiando na minha frente que nem nos filmes, não tinha absolutamente nada que eu pudesse falar que foi um sequestro ou uma pegadinha.
Estava sentada em uma cadeira com as mãos amarradas, sem reação.
Será que meu pai também esta aqui?? Sera que ele foi pego também? Ou sera que era ele próprio que estava brincando com o meu piscicológico.
-Pai? -falei alto e ninguém respondeu, tentei de novo -Pai? - olhei para trás e ele estava lá, com a cabeça baixa,desacordado.
Como eu fui tao lerda? Ele estava bem ali o tempo todo e eu não tive a capacidade de olhar para,trás?
Depois de algum tempo ele acordou assustado, olhando.para todos os lados, olhou para mim e suspirou.
-O que aconteceu? - perguntei confusa
-Eu pensava que você era inteligente - ele revirou os olhos em sinal de tédio
-Mas que droga pai -falei irritada - ontem ou hoje, eu não sei, você estava conversando comigo como uma pessoa normal, sendo meu pai - abaixei minha cabeça.
-Eu sempre quis te contar, mas...
A porta se abriu e fez um barulho alto o que me fez tirar a atenção de meu pai e ele também parou de falar.
-Ai ai, como a vida é injusta não é senhor Hastings - o homem de costas falou rindo.
Tentei reconhecer quem é, mas eu não conseguia lembrar de ninguém, ele colocou a mão na cintura e se virou com um sorriso no rosto.
Eu não acredito que ele teve a capacidade de,fazer isso, mas ele não dizia que me amava? O que estava acontecendo? Sera que ele veio me buscar?
-Oh Jake, ainda bem que você ta aqui, me tira daqui, eu pensei que eu tinha sido sequestrada - sorri, realmente, ele me ama, ele veio me buscar ou só queria brincar.
-Eu sinto muito, mas é exatamente isso que vc esta pensando - ele sorriu malicioso
-O que? - ergui a sobrancelha confusa - você deve ta bêbado, Jake sou eu, a Barbara, a menina que você pelo menos diz que ama, sou eu - olhei nos olhos dele.
-Eu não sou burro, eu sei quem você é - ele sorriu - e eu sei exatamente o que estou fazendo.
-Não, você não deve estar bem, não mesmo.
-Ah mais que merda - ele gritou - eu to bem,  estou totalmente lucido do que estou fazendo - ele disse irritado.
-Jake me tire daqui agora! - meu pai de repente gritou com raiva, olhei para ele e ele estava vermelho - as suas consequências disso não vão ser muito boas, seja esperto.
-Eu estou sendo esperto, sou tao inteligente que sequestrei o maior mentiroso de todos os tempos - ele sorriu irônico - e ao mesmo tempo o amor da minha vida - ele deu um sorriso grande.
-Jake você esta fora de si, tira a gente daqui e depois a gente conversa - estava começando a ficar com medo dele
-EU JÁ DISSE QUE EU TO BEM PORRA - ele gritou e logo pegou a arma que estava em sua cintura - como vocês estão vendo, eu tenho uma arma, então se eu fosse vocês ficava quietinhos.
Ficamos calados, somente olhando.para ele e enquanto isso meu.medo só aumentava, era incrível como do nada o medo estava tomando conta de mim, toda vez que eu olhava para o Jake eu via um doido, um piscicopata que fez isso por nada, completamente sem motivo, eu tenho certeza que ele não estava pensando nem um pouco no que estava fazendo.
-Sabe Barbara, eu tentei, eu tentei conversar com você, você teve escolha de ficar comigo sem ter que passar por isso tudo, mas não, você tinha que ficar com o traficante e me deixar como se eu não fosse nada - ele fitava o chão e falava calmo
Então era por isso que ele estava fazendo tudo aquilo? Porque eu decidi ficar com o Justin e não com ele? Ta bom que essa escolha acabou em ele me deixando, mas por mas por que ele tenha sido um idiota, eu amo ele e não me arrependo de nada, eu não me arrependo de ter escolhido ele, porque ele é o meu.melhor, ele pode ter me deixado,mas o meu amor por ele ainda esta aqui, o coração dele ainda estava comigo e sim eu realmente acredito que.um dia ele volte e nos dois fiquemos juntos, bom isso se eu sair daqui viva.
-Jake, eu entendo que você esteja com raiva de mim, mas o que o meu pai fez? - mudei de assunto não queria falar do Justin...
-Ah meu amor, eu me esqueci que você não sabe - ele sorrio e chegou perto do meu pai - fala para ela sogro ou esqueci que não posso te chamar assim.
Meu pai continuou calado, sem falar completamente nada, podia ver o medo em seus olhos enquanto olhava para o Jake.
-Fala! - ele gritou - Fala seu merda!
Ele continuou calado, sem falar uma palavra se quer, com medo de que se ele falasse fosse prejudicado.
-Você não vai falar, te entendo, deve ser tao doloroso saber que a sua mentira para a sua reputação finalmente vai ser descoberta - ele deu uma gargalhada - esse merda aqui - ele deu uma pausa e colocou a arma na cabeça dele - não é seu pai.
Olhei confusa para os dois e tudo começou a fazer sentido na minha cabeça.
Eu fui completamente humilhada naquela casa de todos os jeitos possíveis, eu pensava que eles me amavam, eu me esforcei para,esse "amor" que eu acreditava que ele sentia por mim era de verdade, mas não era, eu era alvo de brincadeira naquela casa, eles diziam que me amavam na frente das pessoas importantes e eu fui a pessoa mais burra do mundo por acreditar, eu fui chamada de todos os nomes possíveis e eles riam enquanto a dor surgia, mas o.pior de tudo não é nada disso, o pior é você reclamar para eles, falar o que ta sentindo e o que não ta gostando e eles ficarem,com raiva de mim e acharem que estão certos, o pior de tudo, é você ficar,simplesmente calada, achando que isso vai fazer eles pararem e eles ainda assim arranjarem um motivo para te colocar para baixo, o pior é eu ter amado ele e ele simplesmente me usar como alvo de brincadeira, o pior de tudo foi eu amar ele e tentar vê-lo como uma pessoa boa e ele no final disso tudo ficar do lado do filho que não demonstrou em momento algum.
Meu coração acelerou, eu não estava entendendo completamente nada, se as coisas já estavam confusas, imagine agora.
-Isso mesmo linda e isso não é nem a metade baby - ele colocou a arma no pescoço dele e apertou forte - não é não chefinho?
Eu estava chocada com tudo que estava acontecendo, eu não conseguia falar nada, tava tudo entalado na minha garganta, eu queria falar alguma coisa, perguntar, mas não saia, eu não conseguia pensar em nada, formular uma frase era praticamente impossível no estado que eu estou.
-Porque? Como? - foram as únicas coisas que eu consegui falar.
Tudo estava explicado do porque eu sempre fui tratada como um lixo dentro daquela casa, tudo faz sentido agora, eu sempre.me senti deslocada la dentro porque eu realmente era, eu não tinha o mesmo sangue que ele e era exatamente isso que fazia com que ele me odiasse tanto.
-Não é isso, eu sou o seu pai, infelizmente, você realmente tem a sorte de ter o meu precioso sangue circulando, o.problema é... que não e só o meu que ta ai, é o daquela governanta nojenta também, você e uma bastarda - ele disse como se fosse uma coisa normal, o tom da voz dele foi o mesmo de se ele estivesse contando historias para crianças, era calmo e seguro
-Ah dessa eu não sabia - Jake riu e cruzou os braços, eu quero mais, só espere um pouco que eu quero que a sua querida mãe biológica saiba também - ele sorriu e discou o numero, ela atendeu de imediato - só escuta vadia - ele não deixou ela falar uma palavra, se conseguia ouvir a respiração ofegante dela do outro lado da linha - continua chefe, eu quero a historia toda, inclusive a das drogas - ele sorriu e olhou para mim ansioso.
Eu não conseguia falar nada, eu só olhava para o meu cruel pai e escutava tudo e o mais estranho é que enquanto ele falava, um peso ia saindo do meu.corpo, me sentia livre de tudo aquilo, entendia cada coisa, mas por mais que a liberdade seja boa, vem com ela uma dor indescritível junto, como se tudo o que você tivesse vivido fosse uma mentira, eu sinto como se todos os meus esforços fosse uma completa mentira.
-A Lily perdeu o bebê, na mesma época que a Mary Grace tava quase para ganhar o bebê, eu já havia descoberto a porcaria da consequência da merda que eu fiz e então foi que você serviu para alguma coisa, era inaceitável que alguém que é minha esposa perder o filho assim, o que pensariam de nos? Você pelo menos serviu para alguma coisa - ele me fitava, estava vendo a vergonha dele finalmente começar a aparecer - no começo a vadia não queria aceitar, ela negava como se ela te amasse, mas como ela pode amar algo que ela não viu? Era mentira, porque não faz sentido alguém amar algo que te deixa gorda, mas enfim, ela acabou aceitando quando eu falei que a demitiria e não iria recomendar para ninguém, como ela ia criar a coisa que tava dentro dela,sem dinheiro? ela foi esperta, aceitou, você nasceu e foi isso, sua vida começou, com o meu dinheiro, mas começou.
Meu próprio pai teve a capacidade de falar tudo aquilo para mim, como se não fosse nada, meu pai, a pessoa que eu tentava me iludir de que ele era uma pessoa boa, que me amava...
A minha vida inteira tudo o que eu pensei de mau dele e depois me arrependi foi verdade, todas as vezes que eu chorava e falava para mim mesma que ele me amava fora mentira, porque apesar dele ser o meu pai biológico, o tal amor que todos dizem que é automático ele não tem, alias eu sempre soube que ele não ama ninguém, a não ser ele mesmo, a querida reputação dele e o dinheiro.
Todas as minhas lagrimas foram em vão e toda a dor que eu senti todos esses anos, todo o esforço que eu tive para ele ter orgulho de mim se,transformaram em ódio, esse é o único sentimento
que eu consigo sentir por ele, ah não, o único não, eu tenho nojo também, te-lo chamado de pai e de ter me esforçado tanto para ele me amar, eu sinto ódio de mim mesma, por ter tentado ser a filha perfeita para um completo canalha.
-Eu te odeio! - olhei para ele com raiva e logo olhei para o chão - Jake me tira daqui, já deu, por favor.
-Não, não deu, isso não é nem o começo da historia, não e não chefinho? - ele o fitou.com raiva.
-Porque você chama ele de chefe o tempo todo? Jake você não sabe o que ta fazendo ou falando, me tira daqui - falei com tédio.
-Eu to bem! - ele chegou perto de mim e começou a apertar forte os meus braços - OLHA PARA MIM,E DIZ QUE EU TO DOIDO - desviei o olhar dele, eu definitivamente estava me dando medo - OLHA PARA MIM QUANDO EU FALO!
Ele tirou as mãos de mim e me deu um soco, o gosto do sangue invadiu a minha boca no mesmo momento.
Ele estava doido, isso só prova ainda mais, uma hora ele esta rindo e em segundos ele de repente tem um ataque de fúria, eu não fazia ideia do que estava acontecendo com ele, eu só queria sair daquele inferno, eu só queria o Justin ali comigo, me dizendo que tudo vão ficar bem, eu só quero ver o rosto dele de novo e estar nos braços dele aonde eu sinto que estou segura.
Comecei a chorar, a dor estava.ficando insuportável, estava começando a sentir as cordas apertadas nos meus pulsos, a dor no meu rosto e meus braços era insuportável, se esse momento pudesse se resumir uma palavra eu diria dor.
Fiquei olhando para ele, com o medo em meus olhos, eu não tirava os olhos dele, somente porque estava com medo dele fazer muito pior.
-Eu to bem, sera que você não consegue ver que tudo isso que eu to fazendo é por amor? Barbara eu te amo, eu só quero o seu bem meu amor - ele acariciou o meu rosto e uma lagrima desceu sobre o rosto dele - eu só estou fazendo justiça, eu quero que você saiba tudo o que te esconderam ate agora - ele beijou minha bochecha e sorriu para mim - quando tudo isso acabar a gente vai ficar junto, só espera ta bom? - ele sorriu
-Nunca - disse com a ultima gota de coragem que restava em mim
-Você não sabe o que ta falando, quando você souber que eu sou igual a ele, você vai ficar comigo - ele sorriu e se virou para o meu pai.
Como assim com ele? Como ele quem? De quem esse doido ta falando dessa vez?
Ate parece que eu vou ser tao burra de ficar com um psicopata, agora eu sabia, o Jake é doido, sempre foi e eu a burra, nunca percebi, eu realmente acreditava que era amor, mas agora eu vejo que tudo isso é loucura.
-Continua seu merda - ele falou autoritário para o meu pai.
-Eu não tenho mais nada para falar, você que tem que me obedecer não eu - ele falou sínico.
Eu queria entender de onde tava vindo toda aquela coragem que vinha do.meu "pai" ele falava como se ele não soubesse que ele tinha uma arma, não eu não tinha me esquecido o que ele havia guardado na cintura dele.
-Que se dane também, eu conto - ele disse debochado e puxou a arma que estava em sua cintura.
-NÃO!! Por favor - e essas foram as ultimas palavras do.Sr. Hastings.
Jake puxou o gatilho o que me fez tremer e imediatamente fechar os olhos e gritar de medo, eu odiava ele, mas vê-lo morrer era demais para mim, eu querendo ou não, ele me criou e ele foi a pessoa que eu admirava e chamava de pai com orgulho, vê-lo morrer foi a pior coisa do mundo.
Meu coração começou a doer ainda mais, comecei a tremer e a chorar alto, o medo me comandava agora e eu sei que aquela cena sempre ira ficar na minha cabeça.
Eu não era capaz de abrir os olhos, eu estava tomada pelo o medo, eu tremia ainda mais só de pensar na ideia de abrir os olhos e o ver, morto no chão, cheio de sangue em volta, estremeci imaginando a cena.
-Abra os olhos meu amor - ele abraçou meus ombros - olha que cena bonita - ele virou a cadeira, eu sabia que ela estava na direção do corpo morto de meu pai - abra os olhos - ele apertou forte o meu ombro, começou a doer e eu finalmente os abri.
Meu coração disparou no mesmo momento, chorei ainda mais, comecei a gritar e ele parecia se divertir com a minha dor.
Ele estava ali, o meu pai estava,ali, jogado no chão para o lado junto com a cadeira, podia se ver o buraco da bala em sua cabeça, o sangue em volta dele, o que não era pouco, ele estava ali desacordado, sem reação e eu não podia fazer nada, eu não fiz nada para impedi-lo de matar ele, sera que ele não haveria o matado se eu tivesse gritado? Eu não fiz nada, eu me sentia culpada, quase que responsável pela morte dele.
-Bom ele já se foi e chorar não vai trazer o desgraçado de volta - ele disse calmo - você tem muita coisa para saber - ele virou minha cadeira de novo para a porta e aquilo me confortou um pouco.
Ele se afastou de mim, ficou em uma.distancia razoável de mim, mas um pouco próxima a porta.
-Ainda ta ai sogra? - ele falou para o iPhone que estava em cima de uma mesa próxima de mim.
-Estou - ela disse com uma voz chorosa, com medo.
-Ótimo, agora, eu vou te contar historia meu amor de como você vai se apaixonar por mim, assim como você se apaixonou por aquele traficante - ele parecia empolgado com o que ia falar.
Tentei parar de chorar, as lagrimas caiam involuntariamente com a lembrança do que havia acabado de acontecer, mas pelo menos elas não estavam atrapalhando a minha visão.
Ele olhava para mim com um sorriso grande, ele parecia nervoso com o que ia acabar de contar, olhava para mim tentando me empolgar também.
-Bom - ele suspirou - vamos voltar para o tempo um pouco.para que você possa entender, seu pai nunca foi sempre rico, teve uma época que simplesmente se viu quase falido, ele não podia ficar pobre e acabar com a querida reputação que ele havia construído e então ele e meu pai tiveram a grande ideia de vender drogas, eles começaram um trafico e deu certo, eles conseguiram pagar as dividas e tudo ficou bem, mas se você pensa que eles abandonaram o trafico que dava tanto dinheiro tao rápido, você esta enganada, eles continuaram, mas eles não contavam em eu descobrir tudo, eles discutiram e meu pai queria acabar com isso para o meu bem, mas seu pai não concordava, eu tinha 16 anos e só queria dinheiro, eu propus que eu comandasse isso tudo, era mais esperto, eu do que eles que eram importantes, como eu disse só queria dinheiro, comandei o trafico e era divertido, o dinheiro vinha rápido para mim e é ate que engraçado ver as pessoas implorando por droga,é engraçado ver alguém morrer pedindo por misericórdia, eu vendo droga ate hoje, que nem o seu querido Justin - ele sorriu satisfeito com tudo que havia falado - eu sou a concorrência dele.
O que? Agora que eu estava confusa mesmo, o Jake era traficante? Como assim? Eu nunca entendi como ele ganhava tanto dinheiro, eu pensava que era por causa da empresa e do pai dele, mas não, ele fazia as pessoas sofrerem e o pior de tudo, ele gostava de ver o sofrimento delas, ta bom que o Justin também faz isso, mas ele não gosta de ver as pessoas sofrerem eu não explicar mas, o Justin não e doido que nem o Jake é.
-Você nunca trabalhou na empresa? - disse horrorizada.
-Não, porque você não esta sorrindo? Eu sou que nem ele, você me ama agora não é? - ele disse com esperança, com o.sorriso sumindo.
-Jake, não é assim que as coisas acontecem, eu amo o Justin, tenta entender isso, não e porque você faz a mesma coisa que ele que vocês tem a mesma personalidade, o mesmo coração, eu amo o Justin e não o que ele faz, eu odeio o que ele faz, mas amo ele - disse calma, tentando não irrita-lo.
Ele engoliu a seco e lagrimas desceram sobre o seu rosto, ele estava parado com as mãos no bolço somente olhando.para mim.
-Não, se você não vai me amar, você aprende Barbara, eu prometo ser uma pessoa melhor, você vai se apaixonar por mim com o tempo - ele disse, ainda parado no mesmo lugar.
-Não Jake, eu amo ele e nem se eu tentar eu vou esquece-lo, eu tentei lembra? E eu não consegui - eu disse olhando para ele.
-Mas Barbara, agora - ele respirou fundo tentando conter as lagrimas - agora, eu vou tentar ser melhor, ser ele - ele olhou no.fundo.dos meus olhos  tentando achar algum sentimento.
-Não Jake, você nunca sera ele, eu amo ele e não você... você nunca vai conseguir - estava começando a ficar irritada, mas tentava manter a calma em minha voz.
Ele insistia como se meus sentimentos fossem mudar quando ele falava, eu sabia que la no fundo ele sabia que nada que ele falasse ou fiseses ia mudar minha opinião, ele sabia que eu sempre iria amar o Justin, mas parecia que para ele a pouca esperança que ele tinha ia mudar alguma coisa.
-VOCÊ TEM QUE ME AMAR, EU SOU O HOMEM PERFEITO PARA VOCÊ, TENTA ENTENDER - ele gritou limpando as lagrimas, mas logo outras tomaram o lugar das que ele havia limpado.
Ele andava de um lado.para o outro, impaciente, pensando no que ele podia fazer para reverter a situação, ele não parecia muito satisfeito com o que estava acontecendo, ele estava doido, completamente fora de si e eu tenho medo do que ele pode fazer.
-Então se ele aparecer aqui agora você vai ficar com ele não é? - ele parecia mais calmo.
Eu só concordei com a cabeça e sorri fraco para ele, parecia que ele finalmente havia entendido e eu.podia ficar mais calma, ele parecia saber o que estava fazendo, eu podia ter mais esperança de que ele finalmente me tirasse desse inferno.
-Então ta, Barbara Hastings, se você não vai ficar comigo, você não vai ficar com mais ninguém - ele suspirou e sorriu fraco.
-Não, JAKE, se acalma - ele tirou a arma de sua cintura e olhou no fundo dos meus olhos, mirou a arma para mim e ficou me olhando, me olhando chorar
-Eu quero olhar para os olhos que eu amo pela a ultima vez, vou me sentir bem quando pensar que foi para mim que você olhou antes... de ir, vou me sentir bem quando pensar que foi o meu nome que você disse antes de ir para um lugar melhor do que nessa terra, em que você planeja viver com um idiota, se não for comigo meu amor, não vai ser com mais ninguém - ele suspirou e continuou com a arma levantada mirando na minha,cabeça.
Fechei os olhos e não falei nada, eu sabia que nada que eu fizesse ia faze-lo mudar de ideia, fechei os olhos e tentando me acalmar eu pensei nele, no meu paraíso tranquilo, na única pessoa que eu amei nessa vida e que eu sempre amarei, o meu Justin, suspirei pensando nele, no sorriso dele, de como ele fala, das brincadeiras, do jeito que ele me toca, do sorriso fraco dele quando acorda, dos olhos castanhos dele que me levavam ao céu e ate do jeito engraçado que ele se veste ou anda, tudo nele me fazia rir, esquecer de tudo o que aconteceu.
Justin Drew Bieber, ate esse nome me fazia rir e estremecer, todas as lembranças que eu tenho com ele são boas, ate as brigas. Me lembro quando ele dançou na minha frente de cueca só para me provocar, eu fiquei com muita raiva na hora, mas hj eu sorrio com isso tudo, ele é o homem mais incrível que eu já pude conhecer em toda a minha vida, ele faz com que eu me sinta de um jeito que eu nunca vou poder descrever, eu não sei como ele consegue fazer com que eu sinta tanta coisa somente por sorrir.
não as lembranças foram se passando pela a minha cabeça enquanto o meu assassino decidia se me matava ou não, eu não ligava para quando ele iria ou não puxar o gatilho, eu só queria não ver, pensar no meu anjo e de repente me ver la em cima, somente olhando o meu príncipe la de cima, o ajudando com o que ele precisar, ele costumava de me chamar de anjo, pois quando eu morresse eu ia ser literalmente o anjo dele.
Ouvi um barulho grande e respirei fundo, meu braço começou a doer muito, devia ser assim que a morte vinha, calma e com dores em poucos.lugares do corpo, continuei com os olhos fechados, quando senti o abraço que eu tanto queria sentir desde essa tarde, sera que era,assim as boas vindas no céu? Com o.abraço de quem se ama?
Abri meus olhos devagar e senti o perfume dele, vi o corpo.do Jake ensanguentado no chão e comecei a chorar de alivio, ele tinha me salvado, retribui o abraço, minhas mãos já estavam desamarradas, o abracei forte e ouvi ele chorando também, ele me apertava como de quando ele me acordava, aquele abraço, era tudo o que eu precisava,eu precisava dele comigo, em seus braços aonde eu me sentia completamente segura.
-Eu te amo - ele falou afagando os meus cabelos.
-Pode ter certeza que agora eu que te amo muito mais - eu finalmente consegui sorrir de verdade.
Ele deu aquele sorriso enorme que eu tanto amo e olhou para mim, com os olhos cheios de lagrimas, começou a beijar todo o meu rosto.
-Como eu senti falta de vc - ele apertou meu braço e eu senti uma dor insuportavel
-Ai, ai, ai, ai Jus - gritei tirando a mão dele do meu braço.
Quando olhei para ele, meu braço estava cheio de sangue, a bala só Jake devia ter passado de raspão no meu braço, eu não conseguia ver o ferimento, só o sangue no.meu braço o que me deixou um pouco assustada
-O que foi? - ele olhou para o meu braço e logo me pegou no colo - desculpa amor, vou te levar para o hospital.
Quando ele abriu a porta e me tirou de la, ate parecia que o ar era mais limpo, a vida era melhor e eu estava me sentindo mais do que bem, porque eu estava com ele, nos braços dele aonde eu me sentia segura novamente, aonde viver por ele valia a pena, aonde eu sei que eu posso recorrer a ele quando eu quiser, porque eu sei, sem ele falar uma palavra se quer que ele vai estar do.meu.lado, quando eu precisar e quando eu não precisar, só de olhar para ele eu sei que é ele que eu quero do meu lado e que ele também me quero do lado dele, ele faria qualquer coisa por mim e eu faria mais que o impossível por ele.
Ele me colocou dentro do carro e olhou meio assustado para o meu ferimento, eu estava começando a ficar meio mole, ele tirou a camisa, rasgou e tentou estancar o sangue, apertou a blusa e isso doeu, acho que eu não tinha força nem para gritar mais, deitei minha cabeça no banco e fiquei olhando a cara assustada dele, sera que mesmo ele me salvando eu ainda ia morrer? Não podia, eu tenho que lutar, para nada que ele fez por mim não valesse a pena.
Ele entrou no carro rápido e começou a dirigir rápido, eu não me importava com a velocidade, eu só queria chegar no hospital rápido, acabar com aquela dor e fazer tudo o que ele fez valer a pena...
O vento la fora tocava o meu rosto levemente, meu cabelos se movimentavam enquanto eu olhava para o Justin, meio preocupado e concentrado no transito.
Chegamos no hospital e ele saiu correndo do carro, abriu a porta e me pegou no colo, a camisa que ele tinha colocado em cima do meu machucado já estava encharcada de sangue e isso fez com que sujasse ele, mas ele não se importou, só me segurou forte e entrou dentro do hospital, ele nem estacionou o carro, entrou na entrada de ambulância e já entrou dentro de lá, começou a chamar alguém e as pessoas que estavam lá, ficaram assustadas com o desespero dele, ele não se importava nem um pouco com o que eles pensavam ou diziam sobre o que ele estava fazendo, ele só queria me ver bem,
Minha visão começou a ficar mais embasada e eu estava fraca demais ate para somente segurar no pescoço dele, estava fraca e já só conseguia ouvir muito bem, fechei os olhos e soltei meus braços do pescoço dele, tudo ficou escuro, a ultima coisa que me lembrei foi do sorriso dele, eu sou a pessoa mais sortuda do mundo por ter ele como meu.
Justin P.O.V
Olhei para ela e a vi de olhos fechados, não estava mais segurando meu pescoço, meu coração começou a acelerar, eu não sabia o que fazer, na verdade eu não podia saber o que fazer, eu estava em um hospital gritando por ajuda e nenhum medico filho da p** veio me atender, sera que ninguém tava vendo que ela estava morrendo? Eu sei que eu não posso de maneira alguma me permitir pensar assim, mas era a verdade, ela estava no meu colo desacordada perdendo sangue a cada segundo que passava e ninguém se importava, sera que as pessoas conseguem ser tao sem sentimentos que não conseguem trazer uma maca e leva-la para uma sala de cirurgia?
-Será que algum infeliz podia vir aqui socorrer a minha namorada? - eu olhei desesperado para o medico que passava.
-A maca já esta vindo senhor, se acalme.
-Eu não vou me acalmar porra nenhuma, ela ta morrendo e a culpa é de vocês, EU QUERO UMA MACA AGORA!! - falei olhando para ele.
Logo umas enfermeiras chegaram com a maca e eu a coloquei lá, segurei a mão dela forte e toda a minha força que eu tinha a segundos atrás quando estava gritando foi embora, comecei a chorar estava pouco me fodendo se muita gente estava vendo, eu só quero ela viva, comigo, eu quero o sorriso dela, eu quero o corpo dela, eu quero ela comigo de qualquer jeito ou forma, eu só quero que ela fique bem.
-Moço você não pode entrar aqui - a enfermeira tentou tirar minha mão da dela.
-Mas eu quero entrar, eu sou namorado dela, eu tenho o direito! - funguei e disse com autoridade.
-Mas você não pode, não importa quem você é - ela disse irônica e abriu as portas, eu a larguei e fiquei olhando ela partir.
As portas se fecharam e eu me sentei no chão abracei meus joelhos e comecei a chorar, eu só queria que ela ficasse bem, eu só queria não sair de perto dela nunca mais.
Barbara P.O.V
       {...}
Acordei meio tonta, tudo estava girando ao meu redor, eu não conseguia ouvir direito e não conseguia me mover muito, estava muito fraca para isso, sem falar da minha dor de cabeça e alguma coisa pressionando o meu braço, olhei para ele e tinha um grande curativo nele, minha visão ainda estava um pouco embasada e eu só conseguia ver claramente o meu próprio braço.
Aonde eu estava? E porque aquele curativo grande, por que a minha cabeça ta doendo tanto que parece que vai explodir?
Comecei a me lembrar de tudo, da cena horrível do meu pai morto, do psicopata do Jake me falando coisas horríveis e sem sentido, lembrar de tudo aquilo me fazia querer chorar, doía muito mais lembrar disso do que levar um tiro e olha que eu sei a dor que chega perto de levar um, meu braço, tinha sido de raspão, mas era uma dor insuportável e o Justin, ele é simplesmente a única coisa que é boa nessa historia toda, ele voltou, ele voltou para mim e salvou a minha vida, literalmente, ele é meu anjo da guarda nessa minha vida, ele salvou a minha vida de todas as maneiras me fez reviver somente por olhar nos olhos dele e agora ele havia, literalmente salvado a minha vida, eu sempre vou agradecer ele por isso, por ser o meu salvador, o meu príncipe encantado na vida real, por ele ser a pessoa mais perfeita e imperfeita nessa vida.
Passou um tempo, na verdade umas horas insuportavelmente tediosas, eu queria ver ele, o meu Justin, mas ninguém nem se quer entrou no meu quarto para ver se eu estava bem, isso que é preocupação com os pacientes, mas a verdade é que eu não quero nem saber o quanto eles são horríveis no atendimento ou qualquer coisa, eu só quero ver ele, poder ver o sorriso dele novamente e poder saber e estar aliviada de que o esforço e o amor dele por mim nunca foram e nunca vão ser em vão.
Alguém entrou no quarto, uma enfermeira, ela sorriu ao ver que eu já havia acordado e foi para perto de mim, não falou nada, mas ficava com um sorriso no rosto.
-Seu namorado vai ficar muito feliz de saber que você acordou, ele é um pouco escandaloso, mas te ama - ela arrumou o meu edredom.
-Ele ta ai? Eu posso ver ele? - disse mordendo a olhando com esperança
-Ele não saiu daqui, vou chamar ele - ela foi andando em direção a porta e saiu.
Suspirei e sorri, ela era simpática, gosto de pessoas assim, ela era bonita e simpática, ela devia ser a que todos amam naquele hospital, talvez ate a única.
Fiquei olhando para a porta ancilosa em vê-lo finalmente...
Ele abriu a porta e a fechou, com um sorriso no rosto, em passos rápidos chegou perto da cama que estava e logo segurou a minha mão forte, ele sorriu de ponta a ponta e segurava a minha mão forte.
Se aproximou e começou a me beijar, um beijo calmo e apaixonado, com a outra mão ele segurava o meu rosto, enquanto nos beijávamos era impossível parar de sorrir, ate nessas horas não sorrir é impossível. Ele parou o beijo, com a boca ainda perto da minha e disse:
-Acordou preguiçosa, pensei que nunca mais ia acordar, isso que é gostar de dormir, minha nossa - ele sorriu e me deu um selinho.
-Idiota, nem quando eu to no hospital, você colabora com o clima - sorri e bati no peitoral dele.
-É pq eu te amo - ele voltou a acariciar o meu rosto.
      {...}
1 ano depois
Eram 4 horas da manha e eu não conseguia dormir, estava tendo pesadelos o tempo todo, eu só me agarrava ao Justin e tentava dormir, mas era impossível, mesmo depois de um ano a imagem do meu pai morto não consegue sair da minha cabeça, a cena se repetia varias vezes na minha cabeça, era difícil esquece-la.
Apertei o Justin forte, querendo que tudo aquilo não tivesse acontecido.
-Justin - sacudi ele - amor acorda
Ele abriu os olhos sonolentos e os esfregou
-O que foi? - ele disse bocejando.
-Eu não consigo dormir - me sentei na cama e fiquei olhando ele se levantar.
-Pesadelo de novo? - ele suspirou e chegou perto de mim e eu balancei a cabeça confirmando - um dia eles vão parar de te atormentar.
Ele acariciou o meu rosto e eu envolvi minhas pernas no corpo dele, coloquei as minhas mãos em volta de seu pescoço e ele aproximou meu corpo do dele.
-Eu não vou trabalhar - ele fez uma pausa e olhou para o relógio - não vou trabalhar hoje, é meu dia,de folga, o que você quer fazer? - ele sorriu e eu também.
-Eu quero ir naquela tal ponte de Stratford que você fala tanto - eu sorri e ele levantou a sobrancelha
-Agora? Amor mas a gente ta em Toronto, é perto, mas são quatro da manha - ele disse e eu deitei no ombro dele.
-Mas eu quero ir lá - ele suspirou, mordeu o lábio e sorriu
-Vai se arrumar, não demora se não eu desisto - ele se levantou da cama e se espreguiçou - só você para me fazer levantar as 4 da manha e ir para Stratford, só você Barbara - ele sorriu.
Me levantei da cama e abracei ele e o enchi de beijos por todo do rosto, te dei vários selinhos e sorri enquanto ainda estava com os lábios colados no dele.
-Eu te amo demais Justin Bieber - abracei ele forte e fui tomar banho.
Ele sorria o tempo todo, mau acreditando que iria fazer aquela loucura só porque eu pedi.
Sai do banho e ele já não estava no quarto, devia estar arrumando algo para comer, quer dizer, deve ta comendo o cereal dele, afinal ele ate hoje, só sabia fazer isso, se faltasse cereal ele morria de fome mas não aprendia a fazer alguma coisa.
Me vesti e desci, ele estava sentado no sofá jogando no celular com uma vasilha vazia em seu colo, ao lado dele havia uma mochila, ele estava tao concentrado que nem me viu chegar perto dele.
-Terra chamando Justin - sorri passando a mão na frente do seu rosto.
-Perdi - ele me olhou com rancor - demorou demais, tava quase dormindo.
-Para de reclamar e vamos - bati no braço dele.
Ele se levantou e me abraçou forte
-Como vc consegue ser tao linda? - ele me apertou e saiu sorrindo.
Entramos dentro do carro e ele já conectou o meu iPod e colocou para tocar, começou a batucar o volante e deu partida no carro.
A viagem não foi tao cansativa ou tao demorada, fiquei rindo das palhaçadas do Justin.
Ele estacionou na frente de um parque e nós dois descemos do carro ainda rindo da ultima piada sem graça dele.
-Você devia procurar um piscicologo - disse ainda rindo dele
Já estava quase na hora do sol se,por, ele me puxou e corremos ate a ponte, ele se deitou no chão da ponte e olhou para mim fazer o mesmo.
-Você e doido - disse me deitando ao lado dele.
-Eu costumava fazer isso quando me revoltava - ele suspirou e pegou a minha mão e a segurou forte.
Cheguei mais perto dele, nossos corpos ficaram,praticamente colados pelas laterais, estava frio, o calor do corpo dele me esquentava.
Virei minha cabeça e comecei a sorrir involuntariamente, eu ainda não consegui explicar como ele conseguia ser tao lindo sem fazer exatamente nada, não sabia sorrir mais se ele não estivesse do meu lado, era meio que uma coisa sem explicação e bonita. Meu sorriso era enorme e eu não conseguia parar de olhar para ele, para aquele rosto angelical.
-Aqui é mesmo lindo - falei e ele se virou e olhou para,mim.
Ali era o nosso momento, em que só existia nós dois, deitados em uma ponte pensando, em tudo o que já havíamos passado, em todas as dificuldades e ainda estamos aqui, juntos, eu sabia que de algum jeito, no final disso tudo, nós íamos estar juntos.
Poise, eu estava morando no Canadá com o Justin, depois que sai do hospital, a gente veio de imediato, consegui uma faculdade aqui e convenci o Justin a não continuar sendo traficante, quer dizer, com uma ajuda da minha sogra, bom, nossa vida não e tao diferente de quando estávamos na Califórnia, porque eu praticamente morava na casa do Justin, só muda o fato de que agora as coisas estão melhores, não corremos risco de vida e temos a família dele para nos apoiar, isso e bom e ruim, porque quando a gente briga feio eu pego o carro e vou para a casa da Pattie, mas ai eu me arrependo, volto, ele grita comigo e só vai pedir desculpa no meio da madrugada, mas enfim, eu estou feliz, finalmente por um longo tempo e para sempre, é eu vou ficar com ele para sempre.
A vida no Canadá é melhor do que eu esperava, a vida com o Justin aqui é perfeita, por mais que eu tenha pesadelos horríveis com aquele dia, eu estou bem, na verdade mais que bem porque estando aqui, eu consigo esquecer todo o resto, é mais fácil não me lembrar, aos poucos os pesadelos estão indo embora e o melhor de tudo foi o que eu descobri a uma semana atrás...
-Justin - ele olhou para mim e seus olhos brilharam - vc aceitaria se eu amasse mais alguem sem ser vc? - sorri
-Do que vc ta falando? - ele fez cara de raiva - se for o que eu estou pensando fala logo... Quer dizer, nem fala, eu não quero ouvir, o que eu fiz? Agente ta bem, se vc quiser eu ate aprendo a fazer outra coisa no cafe da manha, mas Barbara, eu - ele falou sem nem conseguir respirar - eu te amo tanto, mas...
Eu o interrompi
-Eu to gravida - sorri grande para ele e ele fez cara de surpreso - você aceita que eu ame ele ou ela também? - sorri
Ele não conseguia falar mais nada, ele estava imóvel, somente sorrindo, ele estava chocado com o que eu havia falado, ele estava feliz demais, bom era o que demonstrava estar.
-Eu...- ele sorriu e me abraçou forte - eu te amo
É, eu estava gravida, nada nesse mundo me fazia estar mais feliz, eu estava gravida dele, do homem da minha vida, da pessoa que eu mais amo, quer dizer, agora eu iria ter duas, dois anjos na minha vida que eu faria tudo por elas, faria tudo para ver o sorriso deles, ver eles bem.
Quando se ama alguém, é assim que as coisas são, você simplesmente consegue viver satisfeita consigo mesma por ser a sortuda de estar do lado dela, a única coisa que se consegue pensar é nela, no quanto ela é incrível ou no tanto que ela faz o seu coração bater mais forte, alias, quando se ama alguém  até olhar para ela se torna uma necessidade e na maioria das vezes você pensa, "porque? Porque meu coração simplesmente acelera do nada quando falam o nome dele? Porque quando você olha para ele os teus olhos brilham e todos à sua volta percebem? Porque foi ele que entrou na sua vida e simplesmente falou "hey, eu vou te amar, mas isso talvez te faça sentir coisas estranhas" nada faz sentido, mas porque nada faz sentido e ao mesmo tempo faz?" talvez eu e nem você nunca vamos saber a resposta dessas perguntas...
Eu aprendi que amar não é você ter a certeza de tudo na sua vida, de todas as provações, de todas as coisas boas, amar nunca foi ter certeza de tudo, mas sim, não ter a certeza de tudo, você não sabe por qual razão ou circunstaria você esta deitada no chão segurando a mão dele e sorrindo, dando o seu melhor sorriso e sempre dando o melhor de você, somente para ver aquele rosto que na minha opinião, é o mais perfeito de todos os outros, eu não sei o sentido disso, não sei o sentido de eu amar ele tanto assim, amar ele de uma forma que eu nunca vou saber o porque, eu não sei o motivo, eu só amo ele e aproveito cada segundo que passo com ele.
Agora, eu só tenho mais certeza que nós vamos ficar juntos para sempre, eu tenho uma pessoa dentro de mim, quer dizer, ainda é um feto, mas um feto fruto de um amor, que passou por muita coisa antes de estar aqui, um amor que só cresce a cada dia, que aguenta qualquer coisa, contanto que esteja do lado dele.
Eu não sei se alguém vai entender o que eu sinto, não sei se os meus pensamentos por ele vão ser entendidos algum dia, não sei nem se alguém vai entender porque eu o amo tanto, minha cabeça fica um pouco confusa quando se trata dele, mas é um confuso bom, é uma dor no peito boa, é uma babaquice boa.É incrível como pensar nele me deixa confusa, mas ao mesmo tempo entendendo tudo.

Justin P.O.V

Eu nunca pensei que fosse ser tao feliz na minha vida, ta bom que eu nunca consegui me imaginar sendo um pai, eu não faço ideia do que fazer, mas eu estou feliz, eu sou feliz com ela, desde que a conheci a palavra felicidade tem me descrito quando eu estou com ela, ela é meio que o meu mundo, a pessoa que eu quero estar ao lado para sempre, construir uma família, isso é esquisito para mim, à uns 2 anos atrás eu não diria isso, estar apaixonada é muito estranho para mim, por mais que se tenha passado muito tempo que eu a conheci, que esse sentimento esta dentro de mim, somente crescendo a cada dia, é estranho para mim, eu acordar, ver o rosto dela amassado de tanto dormir, o cabelo bagunçado e embaraçado caídos sobre o corpo dela, ela bocejando e logo em seguida sorrindo e simplesmente sorrir com a cena, mas não porque ela esta em uma situação constrangedora, mas sim porque mesmo ela estando exatamente desarrumada, eu a acho linda, o anjo mais perfeito que pude ver na minha vida, daquele jeitinho, quer dizer, eu acho ela perfeita de qualquer jeito, eu posso rir da cara dela, posso fazer brincadeiras com ela, mas a verdade é que eu sempre vou ter no meu sentimento que ela é a mulher da minha vida, de qualquer jeito, ela sempre vai ser a minha Barbara, a menina gostosa e única do bar, ela sempre vai ser única para mim, perfeita para mim.
Olhei para ela com os olhos brilhando, eu não me importava com o sol no meu rosto, não me importava se somos dois esquisitos sentados em uma ponte em plena 6 horas da manhã, eu não me importava com mais nada do que com ela e o meu filho que ainda é um feto, mas eu amo ele mais que tudo nessa vida. Acariciei o rosto dela e ela continuava olhando para mim, com o sorriso que eu tanto amo no rosto ainda.
-Então quer dizer, que o idiota que precisa de um psicologo vai ser pai? - levantei a sobrancelha e sorri
-Exatamente - ela suspirou - vai ser um pai meio desnaturado, mas o melhor.
-Eu sou o homem mais feliz desse mundo - puxei ela pela nuca e comecei a beija-la.
Não era um beijo que eu normalmente dava nela, não era calmo, mas também não era selvagem, puxava mais para o lado de apaixonado, mas eu também acho que não era isso, eu não sei como ele era, eu só sei que foi um beijo, o melhor que eu dei nela, quer dizer, todos os beijos são bons, mas esse foi magico, foi meio que um beijo para o começo da vida que íamos começar a ter.
Parei de beija-la e só fiquei a olhando, olhando no fundo de seus olhos azuis que me faziam ir para outro mundo, o nosso mundo, os olhos que me faziam ficar hipnotizado e isso é estranho, mas lembrar de tudo o que nós passamos e sentir alegria, orgulho, algumas coisas que passamos foram bastante tristes, mas as vezes eu penso, se tudo aquilo não tivesse acontecido, será que estaríamos juntos? E se estivéssemos, nosso amor seria tao forte assim? Cada um de nós dois iriamos ter certeza que um ama o outro só por olhar dentro dos nossos olhos? Será que a vida agora, aqui no Canadá, seria tão boa? E será que estaríamos aqui? Nessa ponte, tendo a melhor noticia do mundo? Eu acho que muita coisa não teria acontecido, talvez, ela estivesse aqui e é ai que eu tiro a conclusão de que tudo o que acontece de ruim na vida de qualquer pessoa nesse mundo cruel é por um motivo, é por que o melhor está á caminho...
Eu a amo, disso eu tenho certeza absoluta, meu coração me confirma isso todos os dias e eu sei que ela me ama, como eu sei disso? Os próprios olhos dela se condenam, mesmo tentando esconder, eu vejo um brilho quando me vê, não estou querendo me gabar, eu só estou dizendo a verdade, a pura verdade de que nós somos feitos um para o outro, mesmo com todas as imperfeições que cada um de nós dois temos, somos perfeitos um para o outro, cada defeito foi feito para provar o amor um do outro.
E é isso, eu estou aqui, sentado no chão, me sujando todo, com um sorriso enorme no meu rosto, com os meus olhos brilhando, vendo ela e ela está tão linda, tão perfeita, que eu poderia gritar se a minha sanidade não me impedisse, quer dizer, eu já estou sem ela, só não grito porque eu quero estar com ela, agarrado somente a ela, vendo o quanto ela é linda e ouvindo, de longe, mas ouvindo cada batida sincronizada com o meu coração dela.

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Gente bonita, esse infelizmente foi o ultimo cap. de Crimanal e o maior com certeza kkkkkkkkkkk
O nome da proxima fic é Dani California, ja postei o primeiro cap. so que eu e minhas amigas resolvemos fazer outro blog e postar lá os outros capitulos, ja to com muita coisa pronta, so que falta o trailer ficar pronto e é meio dificil...
Pois entao, como vcs deixaram o tt de vcs (os que nao deixaram eu sinto muito) eu vou mandar o link para vcs quando tudo estiver pronto, vou postar o cap. 1 com o trailer no outro blog e relembrando, vou ser mais severa agora, se vcs nao comentarem, nao vai ter capitulo e ai eu sinto muito para vcs, eu tenho que saber se vcs estao gostando e se eu posso postar, se nao tiver comentario eu NAO vou postar o proximo capitulo.
Bjo, espero que tenham gostado do cap. e se quiserem ler Dani California, comentem lá no primeiro capitulo e deixem o tt, bjo, muito obrigada.