20 março 2013

Cap. 26 - Penultimo cap.


"Se apaixonar é como tomar um vidro de veneno e achar que ainda vai continuar vivo"
Justin P.O.V
2 dias depois (sexta-feira)

  Estava em casa sem fazer absolutamente nada, a Barbara tinha ido para o estagio, era o ultimo dia dela... por mais que eu já tivesse concordado com a ideia de ela ir para o Canadá, ainda parecia errado tirar dela as coisas que ela sempre quis e agota tinha conquistado... Mas eu não iria para o inferno por uma vez na vida ter sido egoísta.
Fechei os olhos e respirei fundo, me levantei do sofá e fui arrumar as nossas malas, era estranho sair dali, daquela casa que eu tinha passado boa parte da minha vida.
Como seria o Canadá? Será que estaria do mesmo jeito de quando eu o deixei? E minha mãe? Será que ela algum dia me perdoaria por eu a ter deixado? E a Barbara? Será que ela gostaria de lá?
Eu estava confuso, não sabia o que fazer, o que pensar e muito menos no impacto que a minha volta causaria em todo mundo, para as pessoas que amo.
Canadá, somente esse nome me traziam lembranças, tanto boas quanto ruins... Me lembrava do nojento do meu pai, dos meus avós, minha mãe, como eu sentia falta dela, sentia falta dos sermão e da risada gostosa dela quando eu falava alguma gíria que ela não conhecia, me sentia culpado por eu a ter deixado, mas agora eu voltaria e iria descobrir se o que eu fiz a magoou tanto...
As pessoas que eu mais amo estão lá, as pessoas que me criaram estão lá e agora eu voltaria e levando mais uma pessoa que eu amo, a Barbara, todos iam finalmente conhece-la e eu tenho certeza que vão se encantar com ela assim como eu me encantei, acho que vai sentir orgulho de mim por eu a ter trago comigo, por eu ter me apaixonado por ela, ela era o meu orgulho, o motivo para não me arrepender de ter vindo para os E.U.A.
O meu iPhone começou a tocar, era o Chaz.
-Alô!
-Justin a policia ta atrás da gente, o desgraçado do Logan denunciou a gente, filho da p** - ele disse com raiva.
-Como?! - desci as escadas sem acreditar e fui ver na janela se tinha alguem lá fora, tranquei a porta e fui para a sala - você acha que eles vem atrás de mim de novo?
-Acho que não, porque eles já foram ai na sua casa e não acharam prova de nada - ele disse preocupado.
-Então da tempo de ir de madrugada?
-Claro, esses policiais são lerdos, quando pensarem em procurar a gente de novo, Bieber e Somers já vão estar no Canadá - ele tentou tirar o clima de preocupação, mas nem ele conseguia não ficar nervoso com tudo aquilo - mas tem outra... certeza que eles vão vim atrás da gente e talvez... - ele suspirou - eles consigam nos pegar no caminho...
-Mas que merda - gritei com raiva chutando o sofá.
-Eu to com medo de levar a Amber - ele mudou de assunto e parecia querer chorar.
-Eu também to com medo de levar a Barbara - me sentei no sofá e passei a mão no meu cabelo com os olhos fechados.
-Mas ela ta gravida, um filho meu, a gente nem sabe se um dia volta, é meu filho, eu tenho que levar ela, ser responsável e cuidar da minha família - quando ele falou isso lembrei da ultima vez que vi minha mãe...
Me lembrei de antes de eu ir embora fiquei observando pela janela ela brigar com a minha avó, ela sentia que eu iria partir, enquanto a minha vó tentava convencer ela de que eu só tinha saído para beber de novo, ela sabia que ficaria sem ver a criança indefesa dela por um bom tempo, esse momento sempre me condenou, por que, por mais que eu estivesse olhando para ela, vendo ela sofrer, eu não consegui sentir nada, eu simplesmente a olhava e não sentia arrependimento e nem conseguia mudar de ideia, mas por mais que eu não tenha sentido nada na hora, depois de alguns anos, quando a minha comida nunca era suficiente, quando eu chorava sozinho, eu me condenava por a ter visto chorar e não ter feito nada, por não ter sentido nem uma ponta de arrependimento na hora.
-Eu não vou mais levar a Barbara - disse decidido.
-A decisão é sua - ele suspirou
-Ta bom, obrigado pela a noticia, até de madrugada, não atrasa - desliguei o telefone sem esperar uma resposta dele e me deitei no sofá olhando para o teto.
Estava decidido, eu não iria levar a Barbara, era muito arriscado leva-la, simplesmente arriscar tudo o que ela construiu, não pela faculdade mas e se ela for presa? Isso seria acabar com a vida dela, ela não iria conseguir realizar seu sonho e eu iria ma culpar por isso para sempre.É um pouco irônico pensar, se ela for presa como ela pode ser uma advogada de sucesso? Não faz sentido.
                                                   {...}
O resto do dia eu fiquei triste, olhando para toda a casa e pensando em tudo o que vivi nela com a Barbara, mas eu não derramei uma lagrima, não por que eu não sentia nada por ela, mas era por que eu sabia que o que eu estava fazendo era a coisa certa.
É uma vida longa, um mundo muito grande e eu tinha certeza que ela era a mulher da minha vida e mesmo se tirassem ela de mim, eu esperaria por ela para sempre e mais tempo se necessário.
Por mais que quando nós voltássemos talvez ela esteja velha, enrugada e com os cabelos brancos, ela continuaria sendo a menina mas lindo e gostosa do mundo.
Porque o amor é isso, amor é ter a certeza que nem a morte separa, sim fisicamente eu estaria longe, mas a minha alma e meu coração estariam com ela e nunca sairiam de perto dela.
Eu iria para o Canadá sem ela, mas todos os dias da minha vida eu irei arranjar um jeito de voltar e estar com ela nas realizações, ajudar nas tristezas e ver o sorriso encantador dela, vou lutar por mim, por ela, por nós dois, pelo o amor que contruímos e que vamos continuar a construir.
Eu sabia que um dia eu e a Barbara vamos estar na situação do Chaz e da Amber, a Babara esperando um filho meu e eu pulando de alegria todos os dias por isso.
Um dia meus pais vão se orgulhar de mim, inclusive sei que quando falar da Barbara para eles, eles vão sentir orgulho de mim, assim como eu sinto de mim mesmo por ter me apaixonado pela a menina mais perfeita do mundo.
Meu iPhone começou a vibrar me tirando dos meus pensamentos, Era uma mensagem dela:
"Estou voltando para casa, para você, te amo <3"
Sorri no momento que li a pequena mensagem, eu amo essa menina mais do que eu amo qualquer pessoa e faria de tudo pata protegê-la.
Eu não queria deixa-la, mas eu tinha, a proteção dela é tudo o que eu quero, é o certo a se fazer, a proteção dela, por mais que eu esteja longe, que eu vá sofrer com a distancia que infelizmente vai existir entre nós dois , eu vou estar com a conciência limpa de que eu não estraguei a vida dela.
Hoje seria a melhor noite da minha vida e me certificaria de que fosse a dela também, ela vai ter que se lembrar de mim, dessa nossa ultima noite e eu espero que ela sorria se lembrando que eu a amava mais que tudo.
"Vou fazer de tudo para você se lembrar de hoje para sempre, afinal é a ultima noite nessa casa, hoje vai ser especial, assim como você, te amo muito"
Mandei a mensagem e liguei para o McDonald's pedindo dois sanduíches e bastante batata-frita.
                                   {...}
O lanche já havia chegado e nada da Barbara, e já estava ficando impaciente e muito preocupado, andava de um lado para o outro olhando para a porta.
A porta se abriu e eu sai correndo e a abracei forte, como um impulso, eu me senti tão bom sabendo que ela estava protegida, nos meus braços.
-Amor? - ela disse rindo
-Aonde você estava? - disse preocupado
-Você falou que tinha que ser inesquecível - ela levantou as sacolas que ela segurava firme.
-Eu não acredito que você comprou bebida - sorri pegando as sacolas da mão dela.
-Mas é claro que sim - ela mordeu o lábio - a gente vai se divertir hoje - ela sussurrou no meu ouvido me provocando.
-Assim não vale - respirei fundo e ela saiu andando e sorrindo para o quarto.
-Amor eu comprei McDonald's - gritei indo em direção à cozinha.
Ouvi a gargalhada gostosa dela lá em cima, isso me fez sorrir ainda mais.
Essa noite seria especial e eu tenho que esquecer que iria para o Canadá de madrugada, meus pensamentos tinham que ser só nela, em nós dois juntos, na tal noite inesquecível...
Esquentei o lanche no microondas e ela desceu, ouvi ela colocar no canal de musica na TV e estremeci ao ouvir os passos dela para a cozinha, eu não sei por que estava assim, estremecendo somente por saber que ela respira o mesmo ar que eu.
Ela entrou na cozinha com um short minusculo que eu nunca tinha visto na minha vida e com uma blusa trans parente que mostrava seu sutiã de renda preto.
No momento que ela entrou na cozinha eu não consegui mais ver nada, somente ela, com aquele corpo perfeito na minha frente, ela realmente estava querendo me provocar com aquele corpo, aquela roupa, com aqueles olhos que me hipnotizavam e o pior é que ela não estava andando, ela rebolava e isso me deixava mais louco por dentro ainda.
-Cadê meu sanduíche? - ela sorriu chegando cada vez mais perto de mim.
-No... - respirei fundo com os olhos fixados nela - no microondas - foi um milagre eu ter conseguido falar tudo.
-Ah ta - ela saiu andando/rebolando até o microondas, era como se eu voltasse no tempo que eu ficava vendo as meninas rebolando para o Chaz na escola e nós dois sorrindo, mas eu tenho certeza absoluta que ver ela era muito melhor que qualquer coisa.
Ela colocou o prato na minha frente e sentou no meu colo, olhou para mim com uma cara de safada e deu uma mordida no sanduíche.
Envolvi meus braços em seu corpo e fiquei acariciando a barriga dela.
-Não to com fome - ela virou o rosto para mim.
-Eu tô, só que de outra coisa - mordi o lábio e apertei a coxa dela.
-Calma, a gente só ta no começo da noite - ela sorriu maliciosamente, apertou a minha nuca, beijou a minha bochecha e mordeu o meu lábio, ela queria me deixar doido hoje.
Ela se levantou do meu colo, pegou a minha mão e me puxou para a sala.
-Primeiro a gente tem que ficar um pouco doido - ela sorriu me dando uma garrafa de Martíni e ela pegou uma Bacardi, eu sorri para ela, dei um gole e fiquei ela mais para perto de mim, fazendo nossos corpos se colarem.
-Mas já? - ela bebeu um gole e me beijou.
Pude sentir o gosto do álcool na boca dela, eu amava isso, quando ela resolvia me provocar.

-Urrum- falei rouco. - Agora.- Falei enquanto subia a blusa dela.
-Não,Justin.-Ela me afastou e sorriu- A gente tem a noite inteira pra isso, eu quero me divertir. -Mas sexo é divertido - puxei ela de volta -É, mas eu queria beber, dançar e jogar alguma coisa, você disse que essa noite ia ser inesquecível. 
Uma hora depois nós continuávamos dançando igual loucos, ate´que ela parou.
-Oque foi ? -Perguntei olhando no rosto dela.
-Desde quando você tem um jogo de xadrez de diamantes,Justin ?
-Desde o dia que eu ganhei, um cara trocou por droga.
-Vamos jogar- ela sorriu
-Xadrez ? Sério, Barbara ?
-É, eu sou ótima nisso vem- puxou minha mão e eu sentei no sofá, ela foi até a estante e pegou o tabuleiro e as peças com cuidado.
-Aqui, eu sou o preto.
-Tá bom, se eu vencer, oque eu ganho ?- sorri malicioso.
-Uma noite inesquecível.- ela riu
-Não, Barb, eu acabei de jogar.-falei rindo
-Claro que não, eu que joguei.
-Oque a gente tá fazendo ? 
-Não sei, eu acho que já devo estar bêbada.- ela riu e deitou a cabeça no meu colo
-Nós estamos bêbados.- ri-Você estragou a minha noite romântica, meu plano era comer McDonald's, assistir filme de terror e depois você sabe bem, oque- sorri maliciosamente
-Idiota-ela bateu no meu ombro 


-Você quer se divertir? quer que seja inesquecível? - sorri malicioso - é o que você vai ter
-Gostei disso - ela sorriu para mim e voltou a beber a Barcadini dela.
Fui em direção a TV e coloquei um CD de musica eletrônica, ela começou a dançar e beber, que nem na festa, no nosso encontro/destino na festa.
Fui dançar com ela e era como se nós realmente estivéssemos em uma festa, só que somente nós dois, no nosso mundo perfeito, no nosso momento, nosso paraíso aonde somente nós dois sabíamos como é, nosso mundo doido.
Segurei ela nos meus braços forte e dançava descontroladamente com ela nos meus braços e apesar deu estar segurando ela, era ela que me trazia segurança.
{…}
-Espero mesmo que seja inesquecível, eu quero vc fogo hoje - sorri para ela arrumando as peças.
Nós já estávamos completamente babados, agente já não sabia o que fazia, nós eramos doidos completamente apaixonados, definindo a palavra perfeição, fazendo o que nós dois achávamos que era certo e agora eu entendo a frase "porque amar nunca foi tão certo para mim"
-Sua vez de jogar - ela sorriu
-Não Barb, eu acabei de jogar - falei rindo.
-Claro que não, eu que joguei - ela disse apontando para uma peça do jogo.
-O que a gente ta fazendo? - ri - Você estragou a minha noite romântica, meu plano era comer McDonalds, assistir filme de terror e depois você sabe bem o que - sorri maliciosamente.
-Idiota - ela bateu no meu ombro.
Nós dois começamos a sorrir sem parar, tenho certeza que nenhum dos dois fazia a menor ideia do que estava fazendo ou o por que de estarmos rindo tanto.
Era uma noite simples, nada do que eu planejei estava acontecendo, mas o não planejado as vezes é mais divertido do que o planejado, acontecem coisas inesperadas e por incrível que pareça estava tudo muito perfeito, mas afinal, o que não se torna perfeito quando a Barbara está envolvida?
Ela transformou a noite romântica na noite doida totalmente inesquecível.
Ela me transformou em um outro homem, mudou minha mente e me deu outro coração, um coração puro, que sempre vai ser somente dela, nenhuma garota no mundo nunca me fez sentir daquele jeito, por incrível que pareça nem a Caitlin conseguiu fazer isso, me mudar desse jeito, a Barbara é totalmente diferente dela, talvez elas tenham muitas coisas em comum mas a única diferença delas é que o meu coração se tornou da Barbara tão rápido que talvez nem eu tenha percebido quando eu inocentemente entreguei meu coração e minha alma à ela, essa é a diferença das duas, aos olhos de retardados como o meu eu sem a Barbara seria coisa pouca, coisa de gente retardada que nunca vai conseguir "curtir" a vida, mas aos olhos de gente como o meu eu de agora, vão perceber que é uma grande diferença entre as duas, é um sentimento estranho e muito bom ao mesmo tempo, se fosse antes eu iria querer distancia desse sentimento, bom, se eu ao menos soubesse que era um dor, eu fugiria dela, mas quer saber? Mesmo que eu fugisse a Barbara iria entrar na minha vida de qualquer jeito, tem coisa que é para acontecer e ela ter entrado na minha vida, não foi por coincidência...
             OBS:  PARTES MUITO FORTES, VOCÊ SABE O QUE LÊ....
De repente ela chutou o xadrez e eu levei um susto, ela começou a rir sem motivo e colocou7 as mãos em volto do meu pescoço.
-Você tem problemas mentais  - sorri junto com ela e apertei a sua cintura - eu estava ganhando, quero a minha noite inesquecível - mordi o lábio e ela também.
-Já que você insiste - ela apertou minha nuca e começou a me beijar.
Colei o corpo dela ao meu e parecia que quanto mais tempo passava menos ela estava perto de mim, qualquer ar que passece entre o meu corpo e o dela era mais uma necessidade que eu tinha de estar junto dela, de querer nossos corpos juntos como um.
Coloquei a mão dentro da blusa dela e ela colocou a mão dentro da minha camisa também e ficou a arranhando de leve, não sei se era por causa do momento, mas eu estava ficando exitado.
Fiquei subindo a mão por dentro da blusa dela, com o objetivo de colocar as mãos nos peitos dela, até que ela colocou a mão na minha ma impedindo de fazer o planejado.Fiquei tentando subir a mão mas ela não deixava, segurava a minha mãe forte e me beijava intensamente me distraindo do meu foco de continuar subindo a mão.
Após um tempo beijando-a e com a mão na cintura dela, percebi que ela estava brincando comigo e não iria deixar eu atingir o meu objetivo, tirei a mão da blusa dela e me afastei rápido tirando a blusa dela e ela logo tirou a minha também, puxei ela novamente para mais perto do meu corpo com a respiração ofegante, entre os nossos corpos ela desabotoou minha bermuda e logo a abaixou, desabotoei o short apertado dela e me deparei com o corpo que eu tanto desejei essa noite, parecia que era a primeira vez que nós dois estávamos fazendo sexo e estava sendo incrível.
Fui beijando ela e andando em direção as escadas, eu estava meio sem jeito por que eu não estava vendo nada, só a beijava e abria os olhos de vez em quando para ver se estava na direção certa.
Subi as escadas a segurando com força para ela não cair no processo.Quase cai em quanto subias, mas eu ignorei e continuei a beijando, aproveitando cada segundo que passávamos juntos.
Entramos no quarto e eu a joguei na cama com força, ela se ajeitei na cama e me olhou com um olhar provocante, aquilo só fazia com que eu me sentisse mais exitado.
Subi na cama e fui dando selinhos da barriga até finalmente chegar na boca dela, enquanto eu a beijava eu ouvia os gemidos que ela tentava abafar, parei um pouco e fiquei beijando o pescoço dela com força, ela arranhava as minhas costas com força e eu ficava mais exitado.
Ela tirou a minha cueca com os pés e ficou sentada em cima de mim com uma cara de safada que com toda certeza tiraria a sanidade de qualquer adulto e faria qualquer adolescente enlouquecer.
Continuou olhando fixamente para mim enquanto tirava o sutiã devagar, mordia o lábio com força, fiquei sentado na frente dela e puxei o sutiã dela, coloquei as mãos em seus peitos e ela colocou suas mão em cima da minha me "ajudando" a aperta-los.
Enquanto eu apertava seus peitos ela arranhava as minhas costas de leve, gemendo e sorrindo maliciosamente para mim. Ela sabia que quanto mais ela arranhava minhas costas mais eu ficava exitado, quanto mais ela gemia mais eu iria apertar seus peitos e demonstraria que queria o tal ato sexua começasse.
Eu já estava exitado o bastante para começar a fazer sexo com ela, mas ela estava "brincando" comigo e eu estava gostando, eu queria continuar com a "brincadeira".
Tenho certeza que já tinha entrado no orgasmo enquanto ela estava me provocando todo esse tempo e eu tenho certeza que ela também, podia sentir a calcinha dela molhada em cima do meu corpo nu.
Me deitei na cama e subi em cima dela, meus lábios pediam pelo o corpo dela, meu corpo pedia misericórdia, podia parar de "brincar", mas eu não queria, eu queria provocar e ser provocado.
Sorri maliciosamente para ela e ela começou a sorri do mesmo jeito olhando para o Jerry.
Tirei a calcinha dela e joguei em qualquer canto daquele quarto, assim como tinha feito com o sutiã dela.
Eu não aguentava mais nenhuma provocação, eu queria ação, eu queria ela de todos os jeitos possíveis, ela era minha, eu era dela e eu nunca tinha a visto tão doida e exitada.
Me levantei para pegar a camisinha dentro da gaveta, mas ela nem me deixou pensar na hipótese de abrir a gaveta, ela se levantou e me empurrou na cama.
-Ainda não, o tempo de brincar ainda não acabou - ela sorriu maliciosa e subiu no fim da cama.
Começou a beijar a minha boca por pouco tempo, parou de me beijar sorrindo e começou a dar selinhos por todo o meu corpo, sempre quando terminava em um determinado lugar sorria para mim, como se eu não imaginasse o que ela estava a pensando em fazer.
Parrou a mão na minha coxa e depois mo meu adomem devagar com a mão apoiada na minha coxa, apertando a mesma forte, foi descendo o dedo até ela parar perto do Jerry, tentou fazer uma cara de surpresa, mas a mesma logo se transformou em malicia.
Apertou o Jerry com força, me fazendo gemer, ela gargalhou e foi me beijar.
-Acabo com a brincadeira - sussurrei no ouvido dela com a respiração ofegante.
Puxei ela para mais perto do meu corpo, o colando totalmente ao meu, apertei a cintura dela e ela se acomodou ao meu corpo.
Nós começamos e nós dois gememos, sorri com os olhos fechados em quanto acontecia finalmente o que o meu corpo estava implorando enquanto ela "brincava" comigo, realmente estava divertido, mas se eu entrasse em orgasmo mais uma vez eu não conseguiria fazer nada.
Me permiti gemer o quanto meu corpo permitisse, quando eu quisesse ela gostava disse, ela sorria toda vez que eu gemia e como um impulso logo ela gemia também.
Nossos corpos se movimentavam cada vez mais rápido e em sintonia, íamos aonde nós sabíamos que conseguiríamos, era impossível parar, era isso que eu pensava pelo menos.
Essa com certeza era um noite inesquecível, tudo o que acontecer nela foi perfeito e intenso que eu tenho certeza que prova o quão inesquecível ela é.
Me lembraria do toque dela todos os dias, me lembraria do lado doido e exitado dela, do lado que gostava de brincar com o meu corpo, me lembraria dessa noite e de todos os dias que passei com ela, quando eu estivesse me sentindo sozinho e vazio, quando a saudade apertar sei que só vou fechar os olhos e lembrar desse noite e de cada momento que passamos juntos, iria lembrar do sorriso encantados, do jeito hipnotizante e iria sorrir ao lembrar de quando ela ficava com raiva, eu sei que estaria no Canadá, mas a minha alma estaria aonde ela estivesse, meu coração estaria batendo cada vez mais por ela, meus pensamentos sempre estariam interligados em somente um nome, somente um sorriso, um jeito, um corpo, eu fisicamente posso estar em qualquer lugar do mundo, mas eu sempre estarei com ela, mesmo que tudo isso não faça sentido, tudo que é meu é dela, então aonde ela estivesse eu iria estar também...
Aquele movimentos se intesificaram, ela chupava meu pescoço enquanto eu apertava a bunda dela forte e continuava no mesmo ritmo, tentando manter o ritmo e não machucar ela. Ela gemia e eu amava isso.
Nossos corpos juntos como um, nossos corações batendo forte e todos aquele movimentos, sempre vão estar na minha mente e foi exatamente como o esperado, uma noite completamente inesquecível.







03 março 2013

Cap. 25 - Para a Nicole





"Esses tempos estão difíceis
E esta nos deixando malucos
Não desista de mim amor" For The First Time


Barbara P.O.V



Justin estava pálido e até eu acho que estava.
-O Logan o que? – perguntou o Justin.
-Ele foi preso, já era ele vai dedurar agente.
-E se a gente pagar um advogado?
-Justin, ele foi preso com 300 Kg de cocaína em um caminhão, você acha mesmo que ele sai livre? – falou o Chaz irritado.
-Tem que ter outra saída.
-Não tem Justin, acabou, a gente tem que sair daqui a mais rápido possível, é questão de dias até chegarem na gente.
-Sair daqui e ir para aonde? – Justin disse, olhei para ele preocupada, ele estava muito mais branco do que o normal.
-Calma gente – disse olhando para o Justin – Chaz você vai dirigir primeiro, Justin fica calmo e tentar pensar em uma saída para isso.
Todos pararam de falar e só se conseguia ouvir o som do motor, as respirações ofegantes e a vida das pessoas lá fora que não tinham as preocupações de ser a namorada de um traficante perfeito.
Eu sabia que isso um dia ia acontecer um dia as coisas iam dar errado e eu tinha certeza que o Justin também sabia, mas porra tinha que ser agora? Quando as coisas começaram a dar certo? Quando eu e ele finalmente estávamos tendo paz?
Justin olhava para a janela com as mãos ainda na minha cintura, a segurando forte, algumas vezes desviava o olhar preocupado e misterioso para mim e meu coração já doía só de olhar a tristeza em seus olhos, o jeito como ele me encarava e eu não sabia o que ele estava sentindo ou pensando.
Meu coração ficou apertado e as lagrimas queriam vir, abracei ele forte, fechei os olhos e me lembrei da primeira vez que nos beijamos naquela praia perfeita, no momento perfeito, eu sentada em seu colo, sem preocupações, sem nada e nem ninguém para nos atrapalhar, só havia eu e ele no nosso refugio, no nosso momento, começando a viver um amor tão perigoso, mas que valia muita a pena se arriscar, vivê-lo, contanto que estivermos juntos, contanto que um tivesse um ao outro sempre iria valer a pena correr riscos, sempre vai valer a pena estar com ele.
O Chaz parou o carro na frente da casa dele, abri os olhos e vi que o Chaz e a Amber já estavam olhando para nós dois, esperando alguém falar alguma coisa.
-Vamos entrar – Justin quebrou o silencio e abriu a porta me puxando junto com ele.
Todos saíram do carro com a cabeça baixa, qualquer um veria o medo e a esperança perdidos em algum lugar daqueles olhares.
Todos entraram na casa e se sentaram no sofá.
-O que aconteceu? – disse o Justin com uma voz de raiva.
-Eu estava em casa preparando o jantar com a Amber, meu telefone tocou e era o Logan desesperado falando que tinham pegado ele com a cocaína e que ele estava na delegacia, sem pensar eu fui para lá, ele falou que se você não tirasse ele de lá, ele ia denunciar todo mundo, inclusive o Ryan que ta em NY, que se ele tava se ferrando todo mundo ia junto com ele, pedi para ele segurar mais um tempo e que ia tentar resolver tudo, mas tanto eu como você sabemos que agente não pode fazer nada alem de se mandar daqui e deixar ele se ferrar sozinho, por que você conhece o Logan, ele não segura nada por muito tempo quando ta com raiva – Chaz disse sem intervalo, respirou fundo e vi ele apertar a mão da Amber – agente tem que ir para o Canadá, não podem prender agente lá.
-Canadá ?! Você tá louco ?! - Eu já estava gritando, eu não podia deixar isso acontecer, eu não agüentaria ficar sem o Justin de novo. Como o Logan tinha sido preso ? O Justin e a “equipe” dele sempre tinham sido cuidadosos, isso era impossível, tinha que ser brincadeira do Chaz.
-A gente não tem outra saída !- Falou o Chaz com as mãos na cabeça.-Ou é ir para o Canadá ou apodrecer na cadeia!
-Justin, você não vai me deixar, não é ? Diz que não, por favor…-Falei sentindo as lágrimas queimarem no meu rosto.-FALA JUSTIN !- Gritei 
-Eu... eu... - ele colocou a mão no rosto - eu... é - ouvi a voz de choro dele.
Eu olhava para o rosto dele esperando ele dizer alguma coisa, esperando ele dizer que não ia me deixar, que nós dois íamos ficar juntos, que ele ia resolver essa historia toda e nós dois íamos ficar juntos.
-FALA JUSTIN! ME DIZ QUE VC NAO VAI ME DEIXAR POR FAVOR - gritei olhando fixamente para ele, senti as lagrimas quentes atravessarem o meu rosto.
-Barbara calma - ouvi a voz da Amber atrás de mim.
-Justin?! - chamei a atenção dele e ele levantou a cabeça com os olhos cheios de lagrimas.
-Barb - ele se levantou e ficou em pé na minha frente e colocou a mãe no meu rosto - você tem que viver, tem que terminar a sua faculdade, conseguir o seu emprego e viver, viver longe de mim e talvez até mais feliz - ele acariciava o meu rosto.
Eu não estava acreditando naquelas palavras, ele estava me deixando, ele estava fazendo exatamente o que eu fiz, exatamente o que ele me fez prometer não fazer nunca mais, eu não vou deixá-lo ir, não dessa vez.
-Eu vou com você - eu disse autoritária.
-Você não vai.- Ele respirou - Você tem que continuar a sua vida, eu não vou te arriscar, entende isso, eu te amo demais para ser tão egoísta.
-Você me fez prometer cuidar de você, lutar por você e é isso que eu vou fazer, eu vou, Justin.- Praticamente gritei.
-Barbara, tenta entender, eu não posso deixar, eu não vou te meter no meio disso, é a minha vida. Não é uma escolha sua, é minha. 
-Não é só da sua vida que agente ta falando Justin, é da minha também, desde que você entrou na minha vida, ela parou de ser só minha, ela se tornou sua também e você começou a fazer parte de mim - gritei tirando a mão dele do meu rosto - APRENDE UMA VEZ NA SUA VIDA QUE NAO É SO DE VC QUE SE TRATA, É DE MIM TAMBEM, VC ACHA MESMO QUE EU VOU CONSEGUIR VIVER SEM VC? - gritei ainda mais, chorando.
-Barbara tenta entender, por favor, isso já é difícil para mim - ele me pediu respirando fundo, e chegando mais perto de mim.
-Tentar entender o que? Que você simplesmente quer me tirar da sua vida como se agente não tivesse sido nada? Eu desisto de tudo, para ficar com você, você me disse que você é um idiota e que era para mim lutar por você mesmo assim, eu prometi e eu vou cumprir essa promessa até meu coração parar de bater - suspirei, ainda chorando.
-Meu amor por favor - ele suspirou e voltou a colocar a mão no meu rosto.
-NÃO! - olhei no fundo dos olhos dele, peguei a mão dele e coloquei no lado esquerdo do meu peito, aonde fica o coração - você ta sentindo? é de verdade ta bom? você se lembra quando foi você que fez isso? Quando foi você que quis mostrar o quanto você me amava? Sente Justin, sente por favor e vê que é de verdade e não me deixa, me leva junto, por favor - finalmente falei calma.
Ele respirou fundo, e eu via a dor nos olhos dele, mas e a minha dor? Eu também tinha que pensar nisso, eu tinha que ser egoísta uma vez.
-Tá vendo,Justin.-Falei segurando a mão dele que ainda estava do lado esquerdo do meu peito. - Amor não é só se sentir bem em um dia e no outro esquecer, amor machuca, dói, fere, destrói…Você que me disse isso, e disse também que era para lutar por você, me deixa fazer isso ? Me deixa lutar por você ? - Olhei no fundo dos olhos dele - Até que a morte nos separe, lembra ? E você mesmo disse que nem ela era capaz, você também disse que o nosso amor nunca acabaria, me prova isso agora.
Ele abaixou a cabeça, mas eu levante a cabeça dele com a mãe livre e fiquei olhando para ele, esperando uma resposta.
-Quando eu fiz você prometer hoje de manha, eu devia ter prevido o futuro, talvez você não estivesse jogando na minha cara - ele disse com a voz falhando, ele engoliu a seco e eu fiquei olhando para ele.
-Meu amor, você se arrepende de ter me beijado naquele dia? - suspirei.
Eu sei que estava jogando tudo na cara dele, me lembrando de cada coisinha que ele me disse e falando para ele, eu sabia que isso era jogar um pouco sujo, mas se eu não fizesse isso o que eu faria? Deixaria ele ir enquanto eu tentava não me matar? Eu prometi que lutaria por ele e mesmo que não tivesse prometido eu iria, fazer e falar todas as coisas que fossem possíveis para ele me levar junto com ele, para ele não desistir de nos dois.
-Mas é claro que não, te conhecer foi a melhor coisa do mundo e eu não me arrependo de nada - ele apertou a minha mão.
-Se você não se arrepende de nada, você não deve se arrepender de ter prometido para mim que nunca mais ia me deixar ir, lembra que agente ia fugir do mesmo jeito? você me pediu e eu aceitei, ta na hora de colocar o plano em pratica amor - tentei sorrir.
-Só que tem uma diferença, Barbara. Uma grande diferença, eu te levaria para qualquer lugar mas sem a policia atrás de mim, agora o que você tá pedindo é uma coisa que eu não posso fazer. Eu não posso te deixar se meter nisso. Me perdoa-ele falou com a voz falha.
-Você não me ama, Justin. Não de verdade, porque se você me amasse você me deixaria ir com você, o Chaz vai levar a Amber, porque ele ama ela de verdade, você não quer me levar porque você não me ama- falei, eu tinha que usar essa tática ou eu ficaria sem ele, e eu não consigo mais viver sem ele, nem mais um dia, nem mais uma hora. Se ele não me deixasse ir eu seguia ele, eu entraria dentro do porta-malas mas eu não vou ficar longe dele.-Você não me ama,Justin. 
-Como você pode dizer isso? Barbara eu to querendo te proteger, será que você não vê que essa coisa toda é seria? que não é brincadeira, eu não to te deixando por opção, é por segurança - ele disse irritado
-VC NAO ME AMA, EU SO VOU ESTAR SEGURA QUANDO EU ESTIVER NOS SEUS BRAÇOS, SE VC NAO ME DEIXAR IR, NO MESMO INSTANTE QUE VC FOR EMBORA E ME DEIXAR, EU VOU PARA A DELEGACIA FALAR QUE FUI EU, VC NAO ME AMA PORRA NENHUMA – gritei
-Barbara, por favor, depois a gente conversa…- Ela suspirou- Vai pra casa. Chegar lá nós dois vamos conversar.-Ele se virou para o Chaz e falou - Então, quando nós dois vamos ?
-Eu acho que na sexta feira, eu já avisei pro Ryan, ele vai nos esperar lá na fronteira…
-JUSTIN E EU ?! - gritei
-Barbara, eu já disse que em casa nós dois vamos conversar. 
Eu podia sentir a raiva consumindo o meu corpo, podia sentir minha corrente sanguínea correndo rápido, eu estava com raiva, meu coração estava acelerado, eu respirava forte.
-VC NAO ME AMA, MAS É CLARO QUE VC NAO ME AMA, COMO EU PUDE SER TAO BURRA - gritei.
A Amber pegou no meu braço e saiu me puxando para o quarto dela e do Chaz.
Eu tinha inveja deles, do amor deles, pelo o Chaz ter medo de perder a Amber, mas saber que não seria nada sem ela nos braços dele, eu tenho inveja pela casa que eles tem, pela a vida que eles tem juntos, eu sinto inveja dela por ele levar ela.
-EU ODEIO O JUSTIN AMBER, ODEIO - gritei chorando, me encolhi na cama e comecei a chorar alto - EU AMO ELE, PQ ELE NAO ME LEVA? PQ VC NAO ME LEVA JUSTIN? - gritei com esperanças dele abrir aquela porta e dizer que eu iria com ele, que não me deixaria nunca mais.
-Calma, Barbara ele tá fazendo isso pro seu bem.
-NÃO É PRO MEU BEM ! VOCÊ FALA ISSO PORQUE VAI COM O CHAZ, NÃO VAI FICAR LONGE DELE! EU VOU EU SEI O QUANTO TÁ DOENDO !
-Barbara, vai ficar tudo bem, eu prometo…
-Não vai não, ele não me ama Amber… Me leva pra minha casa, por favor. Eu não quero nunca mais olhar na cara dele!
-Ele só tá fazendo isso porque te ama muito.
-o Chaz que te ama, ele sabe que não consegue viver sem você.O Justin não me quer e isso foi só desculpa pra ele me deixar.
-Amber ta na cara que ele só queria o meu sexo e que ia dar o fora logo depois... - chorei ainda mais.
-Não é isso, Barbara. Você não entende, ele te ama muito. O Chaz também não iria me deixar ir se eu não estivesse…
-Estivesse o que, Amber ?
-Grávida, ele só vai me deixar ir porque eu to grávida, Barbara. 
-Você ta o que? - disse sem acreditar.
Ela sorriu para mim e passou a mão na barriga.
-Eu to grávida Barbara - ela sorriu e olhou para a porta - eu ia te contar hoje, mas isso tudo aconteceu e nem deu tempo.
-Como vocês descobriram? - sorri também.
-Foi uma brincadeira, eu tava vomitando e ai ele brincou, eu comprei o teste só para brincar com ele, mas quando eu vi que deu positivo, eu fiquei tão chocada quanto você.
-Nossa eu to muito feliz por você- falei sorrindo - mas, Amber não muda o fato de ele não querer me levar, você sabe que essa separação pode ser para a vida toda e eu não quero perder ele, não de novo. Parece que ele não entende que eu vou sofrer mais ainda longe dele.
-Ele disse que quer conversar com você quando vocês chegarem em casa.
-Não,Amber. Ele não vai conversar eu conheço o Justin, ele sempre quer dar a última palavra e é isso que ele vai fazer, ele não vai me deixar ir, não vai e eu nunca mais vou ver ele.
-Barbara, não é por muito tempo.
-Claro que ! Para de ser burra, Amber ! -Falei com raiva- Ele vai chegar lá e com o tempo ele vai se esquecer de mim, ele vai conhecer alguém melhor, vai se apaixonar e até casar enquanto eu vou ficar só! Entende isso, olhas os fatos !
-Paro Barbara, serio, mas que coisa, ele vai conversar com você e eu vou tentar falar com o Chaz, ele só esta querendo te proteger, eu vi como tudo isso é, porque o Chaz me mostrou varias vezes, não é uma vida muito legal se você não sabe, não é só olhar para droga, é ver gente se enfiando nela, é perigoso demais, você tem noção do quanto eles se sacrificam por nós duas? para que agente não tenha que ver? para que nada aconteça conosco? Não você não sabe, porque é só o Justin tentar te contrariar uma vez que você já diz que ele não te ama, para com isso - ela disse com raiva.
Depois que ela tentou falar, eu simplesmente não consegui dizer mais nada, fiquei calada olhando para ela e vi o tanto que eu tava errada, eu estava jogando tudo na cara do Justin sem pensar no que ele realmente sente por mim, no que agente passou e que ele ta tentando resolver tudo.
-Me desculpa, eu não devia te irritar - suspirei e ela se sentou ao meu lado.
-Gente eu to grávida, eu posso ficar irritada - ela sorriu - O Chaz vive falando isso para mim, ele diz que eu me estresso demais - ela sorriu com a mão na barriga.
Eu nunca pude imaginar que a Amber estaria grávida, mas grávida e feliz, não revoltada, feliz, toda vez que ela falava "grávida" eu via um sorriso em seu rosto, dava para ver que ela estava realmente feliz. Se fosse a Amber de antes ela estaria revoltada, brigando com o Chaz e dizendo que a culpa é dele, falando que era muito nova para isso e que queria viver "a la vida loka", mas ela mudou, nós duas mudamos, porque nos apaixonamos e eu tenho que aprender a ser mais racional com ela, isso é estranho, porque era ao contrario.
Escutamos alguém bater na porta.
-Barbara, abre aqui. É o Justin, a gente precisa conversar.-Ele falou com a voz triste.
-Eu vou abrir a porta e você vai pedir desculpas pra ele por ter agido como uma idiota, entendeu ?-Amber perguntou erguendo a sobrancelha.
-Entendi…
Ela abriu a porta e ele estava parado olhando para o chão, ele então percebeu que a porta estava aberta e me encarou, avaliando se eu ainda estava com “ódio” dele.
-Posso entrar ?-perguntou para a Amber .
-Claro, eu já tava saindo. -Ela falou se retirando do quarto e fechando a porta.
Ele respirou fundo e sentou na beira da cama.
-Desculpa.- Eu falei enquanto mexia nas almofadas da cama.-Eu não devia ter feito aquilo…Eu agi igual uma menina mimada e idiota, então se você quiser me condenar e jogar tudo na minha cara você pode. Mas eu não vou desistir de ir com você, escutou ? Eu não vou.
-Barbara, você sabe que as coisas estão difíceis não sabe? E sabe que te amo não é? - ele pegou a minha mão
-Eu também te amo, Justin. Não é pouco e é por isso que eu vou com você. -Apertei a mão dele 
-Eu sei que você me ama, tenho certeza que ama, eu também te amo muito, te amo tanto que não quero que você entre nesse meu mundo, eu me senti muito culpado na delegacia, eu deixei, delegacia é uma coisa, já fugir da policia comigo, é muito perigo, tenta me entender - ele acariciou meu rosto com a mão livre
-Se coloca no meu lugar, imagina se fosse você. Você tá basicamente me expulsando da sua vida, jogando na minha cara que nós nunca mais vamos ficar juntos. Você vai pro Canadá, e vai me esquecer, vai conhecer alguém melhor e eu vou ficar aqui, sem você.-Falei sentindo as lágrimas voltarem-Se coloca no meu lugar… 
-Eu... - ele suspirou e me olhou confuso - eu to fazendo o que você fez comigo não to? - ele disse triste - e eu falei que eu não ia fazer, que merda, eu não presto, julgo e depois faço a mesma merda, fiz a mesma coisa com a minha mãe e agora com você - ele disse meio irritado, meio triste, eu não sabia o que ele estava sentindo e isso me deixava um pouco incomodava, porque eu nunca ia saber o que falar, como agir.
-Eu prometo pra você que essa é a última coisa e a última prova de amor que eu te peço. Me deixa ir com você ? Por favor,Justin…-Soltei a mão dele e passei minhas mãos em volta do pescoço dele, olhei no fundo dos olhos dele,eu sabia que quando eu fazia isso ele nunca me dizia não 
Ele olhava para mim sem piscar, com os olhos cheios de lagrimas, pensativo.
Envolveu seus braços sobre a minha cintura e me puxou para mais perto, suspirou forte e sorriu.
-Você vai - meu coração acelerou e eu sorri, eu sabia que ele não diria não - eu não ia conseguir viver sem você mesmo - ele sorriu me beijando.
Correspondi ao beijo, a tristeza e a raiva que estavam em mim há 30 minutos atrás tinha desaparecido completamente, deixando apenas a alegria de saber que eu passaria o resto da minha vida com ele.
-Obrigada- falei abraçando ele mais forte.-Eu te amo muito seu idiota, te amo mesmo.